terça-feira, 2 de julho de 2013

Serás tu um Índigo adulto?

Serás tu um Índigo adulto? 

 
"Sim, tu podes ser um Índigo adulto. Os Índigos não começaram a chegar à Terra recentemente; o que acontece é que, simplesmente, o seu número tem vindo a aumentar cada vez mais, até, neste momento são já tantos que, finalmente, não podemos ignorá-los.

Será tu um Índigo adulto?

Eu creio que os Índigos adultos têm as seguintes características:

• São inteligentes ainda que, na escola, não tenham tirado as melhores as notas.

• São muito criativos e desfrutam fazendo coisas.

• Sempre precisam de saber PORQUÊ; especialmente quando se lhes pede que façam algo.

• Desagradava-lhes e, se calhar, odiavam grande parte do trabalho repetitivo e obrigatório da escola.

• Na escola, eram rebeldes negando-se a fazer os trabalhos, e recusavam a autoridade do professor. Ou, então, gostariam de se revoltar mas não se ATREVIAM, geralmente por causa da pressão dos pais.

• É possível que tenham experimentado depressão existencial bem cedo e sentimentos de impotência, os quais podem ter ido desde a tristeza Até ao total desespero. Sentimentos suicidas durante a escola secundária ou até antes, são relativamente frequentes no Índigo adulto.

• Têm dificuldades em empregos não dedicados ao serviço. Os Índigos resistem à autoridade e ao sistema laboral hierárquico.

• Preferem esforços cooperativos, posições de liderança ou trabalhar sozinhos.

• Têm profunda empatia por outros, mas também uma profunda intolerância perante a estupidez.

• Podem ser extremamente sensíveis emocionalmente, inclusive chorando ao mínimo motivo (sem protecção). Ou, então, podem ser o oposto, e não mostrar qualquer expressão de emoção (protecção completa).

• Podem ter problemas com a IRA.

• Têm problemas com os sistemas que consideram «gastos» ou ineficazes, como por exemplo, o sistema político, educativo, médico, legal, etc.

• Afastamento ou sensação de irritação com a política, sentindo que a tal voz não conta, e que o resultado , realmente, não importa.

• Frustração ou rejeição do tradicional "sonho americano": trabalhar oito horas, matrimónio, 2.5 filhos, casa com uma cerca branca, etc.

• Ira quando são privados dos seus direitos; medo e/ou fúria perante o "Grande Irmão (Big Brother) que está a observar-te".

• Um ardente desejo de fazer algo para mudar ou melhorar o mundo. É possível que não saibam o que fazer. Talvez tenham problemas para identificar o seu caminho.

• Têm interesses psíquicos ou espirituais desde muito novos; antes ou durante a adolescência.

• Tiveram poucos ou nenhum modelo Índigo para imitar.

• Possuem forte intuição.

• Padrão de comportamento ou estilo mental aleatório (sintomas de Desordem de Falta de Atenção). É possível que tenham problemas para se concentrarem nas suas tarefas. Podem saltar de tema durante as conversações (palestras, dissertações, etc).

• Tiveram experiências psíquicas, tais como premonições, ver anjos ou fantasmas, experiências fora do corpo, ouvir vozes, etc.

• Podem ser sensíveis à electricidade: os relógios não funcionam, as lâmpadas apagam-se quando passam por debaixo delas, os aparelhos eléctricos funcionam mal ou queimam-se os fusíveis.

• Podem ter consciência de outras dimensões e realidades paralelas.

• São muito expressivos sexualmente. Também podem recusar a sexualidade por aborrecimento ou com a intenção de conseguir uma ligação espiritual mais elevada. Podem explorar tipos alternativos de sexualidade.

• Procuram o significado das suas vidas e a compreensão do mundo. Podem consegui-lo através da espiritualidade ou da religião, grupos ou livros de auto-ajuda.

• Se chegam a encontar o seu equilíbrio, podem converter-se em indivíduos muito fortes, sãos e felizes.


Esta é a minha opinião, baseada em conversas com outros Índigos adultos, e a minha extrapolação a partir de indicadores de Crianças Índigo projectados para uma geração atrás."













De "Serás tu um Índigo adulto?"
Por Wendy H. Chapman

INTRODUÇÃO AO REIKI - DANDO OS PRIMEIROS PASSOS....

INTRODUÇÃO AO REIKI 


INTRODUÇÃO AO REIKI Para se tornar um canal de Reiki e aprender a usar essa energia, é necessário participar de um seminário de um ou dois dias para a iniciação em Reiki ministrado por um Mestre habilitado.

A partir do momento da iniciação, abrem-se os canais energéticos da pessoa (chakras) , levando-a para uma nova realidade energética vibracional.
Desde o momento da iniciação e pela vida afora, tudo o que o praticante precisa fazer para se conectar com a energia Reiki é colocar as mãos sobre si mesmo ou em outra pessoa, com a intenção de curar. E com isto, a energia fluirá naturalmente através de si.
O Processo Iniciático é o que difere o REIKI de todas as outras técnicas de cura. As iniciações tem de ser vivida, não pode ser descrita racionalmente. Os que já receberam iniciações sabem que sua vida se altera profundamente.
OS CINCO PRINCÍPIOS DO REIKI


1 - Só por hoje, eu não me irritarei.
2 - Só por hoje ,eu não me preocuparei.
3 - Só por hoje, eu expressarei gratidão.
4 - Só por hoje, eu farei meu trabalho honestamente.
5 - Só por hoje, eu mostrarei amor e respeito por todo ser vivente.
E seja feliz!
Platão escreveu certa vez:
“A cura das partes não se deve ser tentada sem o tratamento do todo.
Nenhuma tentativa de curar o corpo deve ser feita sem levar a alma em consideração e se a cabeça e o corpo devem ser saudáveis é necessário começar pela mente, pois o grande erro de nossos dias ao tratarmos o corpo humano é que os médicos separam a alma do corpo”.

O QUE SIGNIFICA REIKI?
O Reiki é uma arte milenar de cura pela imposição das mãos, aproxima o indivíduo do corpo Físico e de sua consciência. Ajuda no tratamento de todas as doenças. É um método muito simples, seguro e está ao alcance de todos. Equilibra nossa saúde Física, Emocional, Mental e Espiritual.

Reiki é o nome dado aqui no ocidente ao Sistema de Cura Natural criado no Japão em torno de 1900, pelo Sensei Mikao Usui.

Reiki é uma palavra japonesa formada por dois ideogramas kanjis: Rei e Ki.

Rei – Expressa a energia universal ilimitada e inesgotável.

Ki – Constitui uma parte desta energia, nossa força vital pessoal. Assim, Reiki significa a junção da energia universal com a nossa força vital.
Esta energia se conhece em outras culturas. Exemplo, os chineses a chamam de Chi, os endez de Prana, os cristãos de Luz, a Força Divina, os russos de Bioplasma.

O Reiki é energia absoluta, inesgotável e que preenche todo o espaço que nos rodeia.
Reiki é a força que flui em todo ser vivo; é a mesma que flui no homem, nos animais, vegetais e minerais.

baseado nos conhecimentos da medicina tradicional e do budismo, o Sensei Mikao Usui redescobriu o reiki. Método simples de cura natural pela imposição das mãos que sem exercícios complicados ou longos ensinamentos, pudesse recuperar, harmonizar e estimular a cura dos seres vivos.

O Reiki não é um sistema religioso, não tem preconceitos nem restrições. Pode ser aprendido e praticado por todos.

O Reiki auxilia nos tratamentos da medicina tradicional, porém não elimina a necessidade de um encaminhamento ao médico quando for necessário.

O Reiki é uma das terapias alternativas reconhecidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), Órgão da Organização das Nações Unidas (ONU).

A energia Reiki não é positiva nem negativa. Ela é a maior vibração de energia vital, a disposição de um ser humano. Esta vibração tem uma qualidade divina e por isso nada exclui.

A energia Reiki nunca é enviada ou forçada para dentro do corpo - ela é atraída, “puxada” pelo receptor. É uma energia inteligente.

COMO FUNCIONA O REIKI?

Com os desequilíbrios físicos, emocionais e mentais, que acontecem em nossas vidas diariamente, vamos adquirindo tensões, bloqueios energéticos devido ao grande desgaste da Energia “Ki” e acabamos debilitados e às vezes até doentes.

Ao recebermos a energia Reiki produz-se um relaxamento profundo, aumenta a freqüência vibratória do corpo, desintoxica e dissolve os bloqueios energéticos. Com a liberação das tensões e dos bloqueios energéticos normaliza-se o fluxo da Energia Vital “Ki” em todos os níveis – Físico, Emocional, Mental e Espiritual .

Pode acontecer que num processo de tratamento com o Reiki, sentimentos reprimidos venham à superfície para limpezas necessárias ao crescimento pessoal do indivíduo; causando, por exemplo, dores fortes de cabeça, enjôos, vômitos, diarréias, dores de ouvido, etc.

No plano físico, depois deste processo, todos os órgãos começam a trabalhar harmoniosamente; necessitando apenas de muita paciência consigo mesmo, para desenvolver uma melhor qualidade de vida.

A terapia Reiki pode ser aplicada sem restrições e para recebê-la não precisa de conhecimento prévio. Deve-se apenas ter o coração aberto, para se beneficiar desta “energia” e fazer a si mesmo um firme propósito de melhora e disposição de caminhar ao encontro da harmonia e das transformações curadoras que estarão ao seu alcance.

Lembre-se que o Universo coloca a energia a nossa disposição, o crescimento evolutivo ao nosso alcance, porém a escolha é nossa. Reiki é “consciência total”, é uma técnica efetiva para ajudar a si mesmo e criar um “jeito especial de ver a vida”!

REIKI é vida contínua, é o caminho para a luz interior!

História dos Mestres Reiki
Mestre Mikao Usui Pelo conhecimento que temos é impossível traçar o início humano do que agora chamamos REIKI.

Um homem, contudo, Mestre MIKAO USUI, é considerado o “redescobridor” do processo de iniciação ao caminho espiritual ao Raio Reiki.
Acredita-se que ele tenha nascido em 1865 e que tenha feito sua transição em 1926. Há dois relatos históricos a respeito de Mestre Mikao Usui: um afirma que ele era um monge budista que morava em Kyoto, Japão e que durante 28 anos procurou descobrir como Buda curava através do amor divino. Outro relato afirma que ele era reitor de uma universidade cristã em Kyoto que se demitiu para tentar descobrir como Jesus curava. Essa busca teria se iniciado na Universidade de Chicago.

Ambos relatos se fundem nos estudos dos sutras japoneses e chineses e depois finalmente, nos sutras sanscríticos do Tibete. Tendo descoberto as informações técnicas de que precisava a respeito da cura, faltava-lhe contudo, o poder físico e espiritual de que necessitava para curar. Isso levou-o a uma peregrinação ao Monte Kuri Yama, onde jejuou e meditou durante 21 dias. No vigésimo primeiro dia, pouco antes do amanhecer, foi atingido no meio da testa por um poderoso raio de luz. Do arco-íris de cores que visualizou, saíram quatro símbolos do Raio Reiki. Uma voz lhe disse: “Estas são as chaves da cura. Aprenda-as, não as esqueça e não permita que se percam”. (Usamos essas cores e símbolos no processo de harmonização).

Mestre Chujiro Hayashi

Dr. Chujiro Hayashi, um oficial da Marinha aposentado, fundou a primeira clínica REIKI em Tóquio, Japão. Ele conhecera Mestre Usui quando este andava pelas ruas com uma tocha acesa à luz do dia, para que as pessoas focalizassem a atenção na Luz e elevassem a consciência em preparação ao REIKI. Dr. Hayashi foi um dos dezessete Mestres iniciados REIKI e manter acesa a tocha REIKI. Na clínica, Dr. Hayashi iniciou treze mestres.

Com a aproximação da II Guerra Mundial, contudo, Dr. Hayashi decidiu iniciar mulheres – sua esposa e Hawayo Takata, uma japonesa do Havaí, a fim de que a tradição REIKI fosse preservada.

Mestre Hawayo Takata

Hawayo Takata foi curada na Clínica Reiki do Dr. Hayashi, enquanto visitava seus pais no Japão. Ela propôs que lhe ensinassem REIKI em troca de um ano de serviço na clínica, para ser iniciada como mestre. Sua fé e coragem preservaram a tradição REIKI para todos nós. Na década de 70, Mestre Takata começou a treinar outros mestres e, na época de sua transição, em dezembro de 1980, havia treinado 22 Master Teachers (Mestres Instrutores). Foi ela quem trouxe Reiki para o ocidente.

Os sucessores da Sra. Takata se espalharam por toda a América e Europa. Porém com o passar do tempo, seus ensinamentos foram sendo modificados, talvez pelo fato de que estes foram passados verbalmente e não como são passados no Japão, por anotações escritas em aulas e “seladas”. Alguns professores incorporaram ao Reiki, suas próprias filosofias culturais ou modalidades de cura. Alguns adotaram símbolos novos e mantras. Daí as várias “linhagens” ou sistemas de Reiki encontradas no Ocidente.

A Usui Shiki Ryoho, criada por Mikao Usui, continua até os dias de hoje ensinando e praticando o Reiki no Japão. Usui foi seu primeiro presidente e desde então houve cinco presidentes sucessivos – sr. Ushida, sr. Aketomi, sr. Watanabe, sr. Wanami e a presidente atual, sra. Kimiko Koyama, com 91 anos de idade e que pratica Reiki desde aproximadamente 21 anos.

É importante salientar que seja por meio da lenda ou de suas verdadeiras raízes, o objetivo principal do Reiki é ajudar, harmonizar pessoas e que as bases estruturais dos ensinamentos de Mikao Usui devem ser honrados e respeitados.


OS NÍVEIS DO REIKI
O aprendizado de REIKI se divide em quatro níveis: REIKI I, REIKI II, REIKI III-A e REIKI III-B (Mestrado).

Reiki I
Desperta principalmente a abertura do corpo físico para que ele se torne receptivo à grande quantidade de energia vital que irá receber. O aluno recebe o treinamento básico e aprende as posições das mãos para transmitir REIKI para si e para os outros.
Reiki II
Vai atuar no mental e no emocional. Conduz o iniciado a uma abertura psíquica atuando principalmente nos corpos sutis do participante. A intuição e a capacidade de cura ficam muito ampliadas, proporcionando um crescimento no nível vibratório maior do que o experimentado no nível I.
Na iniciação do segundo grau, o aluno recebe os símbolos sagrados e os mantras correspondentes. As energias de cura se tornam mais intensificadas e o aluno aprenderá a trabalhar com os símbolos do REIKI, independente do tempo e do espaço. Trata-se de curar à distância, usando o processo de cura mental.

Reiki III-A – O Mestre Interior
Este grau é o início do caminho da iluminação. O aluno recebe o Símbolo Sagrado do Mestre que amplia e intensifica os efeitos dos símbolos recebidos no segundo nível.
O terceiro nível leva o aluno a encontrar sua verdade mais real, através de um aprendizado consciente e constante.

Reiki III-B – O Mestrado
Este nível é o do mestre REIKI ou professor, também chamado de Espiritual. A pessoa é sintonizada como mestre REIKI, recebendo os conhecimentos e a permissão divina de como iniciar novos praticantes de Reiki. Adquire a grande responsabilidade do mestre Reiki de transmitir conhecimentos, amor, luz, harmonia e respeito ao Universo.

REIKI NOS ANIMAIS
s animais podem receber Reiki e quando doentes costumam receber esta energia de cura natural com muito carinho. Podemos aplicar Reiki em todos os animais principalmente nos domésticos, que nos fazem companhia em nossos lares, cachorros, gatos etc.
Os animais são muito sensíveis, abertos e receptivos não possuindo os bloqueios intelectuais que podem dificultar o fluir da energia.
Nos animais de grande porte, podemos dar o tratamento de Reiki à distância que você aprende no nível II.

SEGUNDO NÍVEL DE REIKI
No Nível II do Reiki o aluno é sintonizado na freqüência de três Símbolos.
E com eles transmitir a energia à distância, ultrapassando limites de tempo e espaço.
Com o Reiki de nível II podemos enviar a energia de cura natural para o passado e para o futuro,e neste nível estimula a cura e o equilíbrio físico,emocional, mental e espiritual. Uma nova consciência nasce com o uso constante da energia reiki e seus símbolos,ninguém permanece a mesma pessoa, e as portas do cosmo se abrem para um grande mergulho no inconsciente, na pura Sabedoria Divina, no caminho sagrado da descoberta de si mesmo, para poder também compreender o outro.

OS SÍMBOLOS

Os símbolos devem ser vistos, usados e vivenciados pela própria alma, pois sua linguagem é diretamente ligada à essência humana, que tem muitas simbologia. Os símbolos sempre foram usados, desde o início da humanidade, como forma de comunicação entre os seres. Hoje, muitas simbologias ainda não foram decodificadas, mas o próprio Reiki, através de seus símbolos já descobertos, abrem canais para que o ser humano tenha acesso aos seus registros de inconsciente e possam tentar compreender a si mesmo e ao universo. A união entre mantra (som) e yantra (desenho), os símbolos são direcionadores de energia Reiki tão importante para despertar o que já sabemos.

São direcionadores da energia Reiki tão importante, os símbolos são sagrados e desperta a sabedoria que existe em nós.

"Creio que existe Um Ser Supremo - O Infinito Absoluto - A Força Divina que governa o mundo e o Universo. Trata-se de um poder espiritual invisível que vibra, e todos os outros poderes se tornam insignificantes a seu lado.

Portanto é o absoluto!
Eu o chamo Reiki.
Sendo uma força universal do grande espírito Divino, pertence a todos os que buscam e querem aprender a arte da cura."

Mestra Hawayo Takata.

Tarô, aprenda a ler as cartas! - DANDO OS PRIMEIROS PASSOS .....

Tarô, aprenda a ler as cartas!


Como começar?
Qualquer pessoa pode ler as cartas com sucesso. O Tarot não é uma arte reservada a certos seres especiais, mas sim uma ferramenta que pode ser usada das mais diversas maneiras para progredir mentalmente, psicologicamente, espiritualmente, e quem sabe, até prevenir alguns buracos na estrada da vida. A chave para aprender a ler o Tarot é muita prática e muito estudo, mas como tudo na vida tem que começar por algum lado, aqui ficam algumas dicas de como arrancar
Adquirir um baralho
Existem imensos baralhos de Tarot no mercado, muitos adequados para principiantes, outros mais avançados. Convém adquirir um baralho que seja comum e popular, pelo simples facto de que a maioria dos livros de Tarot baseiam-se em baralhos populares, sendo assim muito mais fácil aprender. Não é obrigatório cingir-se a um único baralho para o resto da vida, portanto o primeiro baralho deve ser escolhido pela sua universalidade e facilidade de aprendizagem.
Alguns bons baralhos para começar são o Rider-Waite, o Thoth ou o Robin Wood, para citar apenas alguns. Não recomendo o Tarot de Marselha como primeiro baralho, pois para o usar bem é necessário ter boas bases de simbolismo e numerologia. A sua curva de aprendizagem para a maioria das pessoas é alta e pode ser desencorajante. No entanto, há quem tenha começado por este sem problemas.
A escolha é sua, mas recomendo uma vista de olhos pela lista de baralhos do site, ou uma olhadela ao catálogo de baralhos (que o comerciante deverá ter disponível) antes de se decidir. Sobretudo, escolha um baralho que lhe diga algo, inspirador e interessante.
O baralho de Tarot possui 78 cartas. Existem outros métodos divinatórios de cartas que não são Tarot, tendo normalmente um número diferente de cartas, portanto cuidado ao adquirir o baralho, para não se enganar.
Já tenho o baralho, e agora?
A melhor maneira de começar é pegar no baralho e dar uma vista de olhos por todas as cartas, para se começar a habituar ao seu peso, textura e imagem. O baralho deverá trazer um pequeno livro branco, que será a sua primeira introdução básica ás cartas do seu baralho. Tente identificar no baralho as 2 grandes divisões: Grandes Arcanos e Pequeno Arcanos, e dentro destes as cartas da Corte. Qual a diferença entre estes tipos de carta? Algumas são numeradas, outras possuem nome, outras palavras-chave. Depende do baralho, mas em todos os Grandes e Pequenos arcanos estão bem identificados, pelo que deverá habituar-se a descobrir rapidamente as diferenças.
Ao mexer nas cartas, aproveite para identificar as que mais atraem o seu olhar. Tome nota destas cartas, pois será com estas que deverá começar o seu estudo. Já que tem que aprender 78 cartas, que comece pelas mais interessantes! Além disso, o baralho poderá estar já a responder a si, pelo que estas cartas poderão já ter algum significado. A melhor maneira de descobrir é pegando no pequeno livro branco, ou noutro livro de significados que trate do seu baralho, e lendo os significados que aí se encontram,
As primeiras cartas...
Já tem algumas cartas que achou mais interessantes... agora resta descobrir porquê! Olhe atentamente para as cartas que colocou de lado, tomando atenção a todos os pormenores. Porque é que esta carta atraiu o seu olhar? Nesta análise visual, veja se descobre pormenores que escaparam ao seu escrutínio inicial. Todos os pormenores são importantes numa carta de Tarot. embora nem todos sejam usados ao mesmo tempo numa leitura.
Agora que já analisou melhor a carta, releia os significados que lhe são atribuídos. Consegue ver na imagem esses significados? Que história conta a imagem da carta? As imagens nas cartas dão pistas para o seu significado, e numa primeira análise já deverá ser possível descortinar esses significados a partir das impressões que a imagem fornece.
O diário
Não se esqueça de tomar notas de tudo: um diário das suas explorações com o Tarot é essencial para a sua aprendizagem, e à medida que vai evoluindo, o seu diário transforma-se no seu livro pessoal de significados, correspondências e muito mais.
Cada vez que a carta lhe lembrar algo, quando notar algum pormenor, assente no seu diário. Escreva tudo o que seja relacionado com o Tarot, pois no seu percurso vai aprender e esquecer tanta coisa que se não tiver tudo escrito, pode perder conhecimento. Tenha também em conta que poderão haver alturas em que vai perder o entusiasmo, e nestas alturas o melhor é voltar atrás e relembrar o que já aprendeu, à procura de novos caminhos.
 
A primeira análise
Agora que já analisou a sua primeira carta, passe para a carta seguinte que escolheu. Desta vez analise a carta tomando nota das impressões e significados que acha que a carta representa. Pense no que poderá significar a imagem. Que tipo de cores tem? Quantas pessoas tem? Há acção, reacção ou passividade?
Depois de ter uma ideia definida do que acha que a carta representa, pegue no livro e leia os significados que são atribuídos a essa carta. Concorda com estes, ou não têm nada a ver com a sua impressão? O livro acrescenta algo ao significado?
Não deite fora as suas impressões só porque no livro os significados não são os mesmos. Não se esqueça que os livros são impressões do autor, e as suas podem ser diferentes. Tente encontrar pontos em comum, e registe tudo no seu diário.
A leitura diária
Uma óptima maneira de se ir habituando às cartas, de ir estudando aos poucos e de ao mesmo tempo ir já usando o Tarot como ferramenta de divinação, é fazendo uma leitura diária.
Essencialmente, todos os dias deverá baralhar o seu baralho, retirando uma carta que será a carta do dia. Se fizer de manhã, esta carta poderá mostrar em que assuntos terá que focar mais a sua atenção, que pessoas aparecerão naquele dia, no fundo como será o dia. Se tirar a carta à noite, esta fará um resumo do dia que passou. Poderá também tirar à noite e colocar na sua mesa de cabeceira voltada para baixo, só a vendo de manhã.
Registe sempre o que acha que a carta significa, e o que aconteceu durante o dia que poderá ter a haver com a carta. Este exercício serve menos para adivinhar o futuro, e mais para se habituar às cartas e estudá-las pouco a pouco.
Às vezes as cartas são certeiras, outras vezes falam de coisas que não têm nada a ver com o seu dia. Terá que aprender a perceber as suas mensagens. Verá que certas cartas começarão a anunciar determinadas coisas, e à segunda ou terceira vez que aparecem já estará prevenido.
Conclusão
Não force o seu estudo. Este deve ser divertido e estimulante! Leve as coisas no seu ritmo natural, e tente incorporar o Tarot na sua rotina. Invente, experimente, e divirta-se!
É natural que se queira experimentar ler para os amigos logo nos primeiros tempos. Isto nunca é aconselhável. Porém, se não se puder conter, faça-o respeitando o baralho e a sua intuição. Lembre-se sempre que o futuro não está escrito. As pessoas têm a possibilidade de alterar o seu caminho. Muitas pessoas acham que as previsões têm um carácter definitivo, e que forçosamente acontecem, o que não é de todo verdade. Se não tiver cuidado e respeito pelo Tarot, este não lhe dirá nada, e poderá ainda assustar e afastar os seus amigos e a si do Tarot, o que seria infeliz.

CULTURA CELTA - CONHECENDO UM POUCO MAIS....

CELTAS: ALFABETO E ORÁCULO OGHAM E RITUAIS CELTAS



Desde 600 a.C. os povos celtas tinham um alfabeto denominado OGHAM (pronunciado OWAN), considerado sagrado e usado somente para escritas e gravações especiais. Somente os iniciados aprendiam esse alfabeto.


Para escritas comuns usavam o alfabeto grego. Durante a invasão romana, a igreja católica trocou o alfabeto ogham pelo alfabeto latino. Saint Patrick queimou pessoalmente 180 livros irlandeses escritos em ogham.

Tudo que a igreja católica encontrava sobre druidas e celtas era imediatamente destruído. Contudo, o alfabeto ogham vingou até mais ou menos 700 d.C. As mensagens eram passadas entre os iniciados através de códigos por movimentos de nariz, pernas e braços, silenciosamente e secretamente representando o alfabeto ogham.
Os celtas possuíam 3 Leis principais dentro de seus ensinamentos:

* Cultuar os deuses

* Não fazer o mal

* Ser forte e corajoso

Eram extremamente religiosos, por isso os rituais faziam parte de suas vidas. Durante os rituais eram servidos pães, vinho, frutas e carnes, dentre outras coisas. A carne preferida entre eles era a carne de porco, pois era a preferida do Deus Lugh.



O carvalho e o visco eram plantas sagradas. Segundo pesquisadores, o azevim simbolizava o sangue menstrual por ser uma planta vermelha; e as frutas do visco, por serem brancas, simbolizavam o sêmen.

Rituais de fertilidade faziam parte da cerimônia dos deuses do carvalho e do visco. O sacerdote e a sacerdotisa entregavam-se durante os rituais. Era o poder do Deus do Céu (raio que atinge o carvalho, o punhal) fertilizando a Deusa Mãe (a taça).


Durante as cerimônias, os sumo-sacerdotes usavam máscaras ou coroas com chifres simbolizando o Deus Cernudos (Bretanha) ou Cornudo (Irlanda). Era o símbolo de virilidade necessária à fertilidade.

Era esse Deus que abria os portões da vida e da morte. Era o lado masculino e ativo; a forma mais antiga de Deus desse mundo.

A contra-parte feminina de Cernudos era a Deusa Nua da Lua Branca; é a grande mãe que cria, o passivo, o feminino na Natureza.

As celebrações eram realizadas à noite, já que o dia celta começava à meia-noite. Por isso, eles contavam o tempo por noites, e não por dias. O calendário era baseado na lua e tinha 13 meses.

A cada dois anos e meio e três anos, alternadamente, era inserido mais um mês de 30 dias. Os meses tinham os nomes das árvores sagradas e correspondiam às letras do alfabeto ogham. Algumas vezes era inserido mais alguns dias em um mês sem nome para completar o período do ano.

Um período de 5 anos chamava-se LUSTRE. Um ciclo druídico completo tinha 6 lustres ou 30 anos. Uma era druídica tinha 630 anos ou 126 lustres.

Um ano é dividido em duas partes: fase escura, que começa com o ritual Samhain, e fase clara, que começa com o ritual Beltane.

Todos os feriados sagrados aconteciam em solstícios, equinócios e fases lunares. Os quatro festivais do fogo (solstícios e equinócios) eram o apogeu das plantações. Eles representavam trabalhar a terra, semear, crescer e colher. Saiba mais sobre os dias sagrados no link Roda do Ano Celta.



Dos oito sabás principais, LUGHNASADH é o próximo ritual. Realizado no dia primeiro de agosto ou a primeira lua cheia de leão é um festival de pré-colheita, o ponto de virada da Mãe Terra. As últimas ervas são colhidas. É uma celebração em homenagem ao casamento do Deus Lugh da Irlanda (ou Llue na Britânia e Gales) com a Mãe Terra.

Também chamado de Lammas, Cornucopia ou Thingtide, este ritual marca o começo da estação da colheita e o declínio do verão. Rituais e celebrações eram feitos para assegurar uma colheita farta e um inverno ameno.

Neste dia, tenha sobre seu altar: um cálice com água – à oeste; uma vareta de incenso à base de frutas (maçã, morango, etc) – à leste; uma vela amarela ou laranja – ao sul; um cristal ou uma vasilha com sal marinho – ao norte; e frutas e cereais (maçã, milho, etc) - no centro. Se quiser, você poderá enfeitar seu altar com flores e trigo.


Não se esqueça de ter pães, bolos e vinho para a celebração ao término do ritual. Faça este ritual ao meio dia ou de preferência à meia-noite, pois os rituais celtas eram realizados à noite sob o luar.

Prepare o seu altar como em todos os rituais da Roda do Ano: sempre tendo firmado os cinco elementos da natureza (água, fogo, ar, terra e espírito).

Acenda o incenso e a vela e peça ao Deus e a Deusa que sua colheita seja farta, e que você sempre tenha o suficiente para o inverno que está por vir. Use roupas claras e abstenha-se de carne vermelha, bebidas alcoólicas e drogas antes do ritual. Lembre-se: um corpo divino é sempre um corpo sadio!

OGHAM
 
    
O Ogham é um alfabeto de origem celta que, tal qual as Runas para os nórdicos, também tem seu valor como oráculo, sendo uma ferramenta espiritual tanto de bardos como de druidas.

Sua origem mitológica é atribuída ao deus irlandês Ogma (Ogmios, para os gauleses), campeão dos Tuatha De Danann, uma raça de deuses gerados pela deusa Danu. Todos os Tuatha De Danann, de modo geral, eram reconhecidos pela sua eloqüência e interesse pelas artes, em especial, a poesia. Ogma tem destaque entre eles em função de seu talento e de histórias paralelas de grandes feitos, embora muitos acreditem, hoje, que parte (ou grande parte) deles tenham sido realizadas por heróis anônimos
.

Na iconografia celta Ogma é comparado ao Hércules grego ao invés de Hermes – divindade grega da comunicação. Isso se justifica porque os celtas acreditavam que a força de Hércules não estava verdadeiramente nos seus atributos físicos, mas no seu intelecto e no seu poder de persuasão. O resultado desta associação é que Ogma é representado por um homem relativamente velho e forte carregando uma pesada clave sobre o ombro – uma imagem tipicamente atribuída a Hércules.

A obra conhecida como The Book of Ballymote, escrita no século 14 e principal fonte de informação sobre o Ogham, não conta como Ogma criou este alfabeto, mas afirma que o seu objetivo foi o de transmitir certos conhecimentos de forma codificada para que não caíssem em domínio público.

 A palavra galesa oghum, por exemplo, é uma derivação de ogham e significa “conhecimento oculto”, o que parece reforçar esta idéia de manter algo em segredo.

Do ponto de vista histórico, o surgimento do ogham possui diversas correntes, algumas defendendo origens célticas e outras defendendo origens pré-célticas.
O Ogham, pronuncia-se 'oh-um', é um sistema de runas Druida que permite que esses seres se comuniquem conosco. O Calendário Ogham Druida fornece um meio para compreender estas mensagens numa base diária, como um oráculo. As diferentes energias de cada runa Ogham também podem nos conectar com os arquétipos dentro de nós mesmos.


O Calendário Druida é uma ferramenta inestimável para sintonizar com os ciclos rítmicos naturais do tempo, assim, harmonizar com o fluxo e refluxo de mudança das estações da Terra.  É também um sistema de adivinhação Druidico baseado no significado simbólico de árvores nativas britânicas e animais, usados para representar os dias.



 O sistema  baseado no calendário gregoriano que substituiu  todos os calendários indígenas do mundo  não tem qualquer ressonância direta harmônica com os ritmos naturais da vida. A estrutura numérica do calendário que conhecemos não nos informa o que está realmente acontecendo na natureza, na realidade nos desconecta da Terra em que vivemos e também faz nenhuma referência ao ciclo lunar, ou ao ciclo das estações tampouco tem nalgum significado real ou a sabedoria inerente de transmitir. Isso precisa mudar!

No Calendário Druida (ao contrário do calendário gregoriano), atodos os dias tem uma mensagem espiritual para transmitir os ensinamentos de sabedoria através das árvores sagradas e totens de animais. Para os druidas, cada dia do ano é sagrado para um determinado espírito da natureza. Estas inteligências não-físicas se manifestam como as formas da natureza que nós experimentamos ao nosso redor.

O Calendário Druida foi desenvolvido através da observação direta da natureza.  No reino vegetal, a passagem do tempo pode ser observada através das mudanças periódicas que ocorrem no ciclo anual de crescimento de árvores. Da mesma forma, observando o céu, o conhecimento dos ciclos do Sol e da Lua também podem ser usados para medir os períodos regulares de tempo durante o ano.

Os celtas

A palavra “celta” deriva do grego keltoi, uma expressão usada – assim como o grego galatai e o romano galli – para identificar os povos considerados “bárbaros” – mais especificamente qualquer um que não fosse grego ou romano…

Segundo consta, o povo celta teria se instalado inicialmente (por volta de 400 a.C.) na região que hoje equivale ao norte da Itália, chegando a dominar boa parte da Europa central e Ilhas Britânicas até o final do século 3 a.C..


Os celtas eram exímios guerreiros, metalúrgicos, agricultores, criadores de animais, construtores de estradas e de carroças, mas, apesar do grande avanço cultural e tecnológico, apresentavam uma estrutura política extremamente frágil, não chegando a constituir em momento algum um império, de modo que, no século 1 a.C., exceto pela Irlanda, Escócia e País de Gales, todos os outros domínios foram tomados pela expansão romana e sucessivos ataques de tribos germânicas.

Nos dias atuais, entende-se por “Mundo Celta” dois grupos distintos: os “Celtas Britânicos” (formado pelo País de Gales, Bretanha e Cornualha) e os “Celtas Galeses” (formado pela Irlanda, Escócia e Ilha de Man).


O Ogham como escrita



As letras do Ogham são conhecidas por fedha (fedha – plural; fid – singular) e formadas por traços simples ao longo de uma linha guia chamada flesc. Uma fid por ter traços acima ou abaixo da flesc; pode ainda atravessá-la de forma perpendicular ou obliqua.


As frases, de modo geral, aparecem na vertical, escritas de cima para baixo. Quando colocadas na horizontal, o sentido é da direita para a esquerda.

B – L – F – S – N / H – D – T – C – Q / M – G – Ng – St – R / A – O – U – E – I

Na ilustração acima identificamos 4 grupos distintos, denominados aicme: 5 caracteres apontam para cima (ou direita, quando na vertical), 5 apontam para baixo (ou esquerda), 5 atravessam a flesc na diagonal e 5 atravessam a flesc na perpendicular. Estes 20 caracteres fazem parte do que denominamos Ogham original, constituído de vogais e consoantes.

Ea – Oi – Ui – Io – Ae

Em função do domínio romano e a natural fusão cultural, um último aicme, denominado forfedha (“letras ou árvores adicionais”) foi criado para representar os sons (especificamente ditongos) que não estavam “cobertos” pela grafia anterior. Muitos estudiosos não consideram este grupo como parte do Ogham, embora haja interpretações divinatórias para cada fid “extra”.

Neste projeto o significado do forfedha será ignorado.

É o trabalho de Graves que, de certa forma, fez renascer o interesse de muitos grupos europeus pelo Ogham. Ele também é o responsável pelo controvertido “calendário das árvores”, que será visto mais adiante.


Parte I: Material


Da teoria para a prática, alguém que se propõe a consultar o Ogham precisa montar o seu kit básico, que consiste das 20 fedha, uma toalha e uma pequena sacola.


Toalha – A toalha é uma representação do espaço sagrado e o seu uso deve ser exclusivo para as práticas oraculares, ou seja, tudo bem que você use uma mesma toalha para Runas, Tarot, Ogham, … mas jamais use esta toalha para qualquer outra coisa, como forrar uma mesa para um lanche ou para secar as mãos, sei lá… O tecido pode ser o que mais lhe agradar, assim como a cor. Dê preferência à fibra natural. Eu não entendo muito do assunto, não sei dar nome aos diferentes tipos de tecido, mas é importante, entre outras coisas, que ele não fique marcado depois de desdobrado ou que seja muito leve, a ponto de desamurrar a mesa a qualquer esbarrão…


O tecido pode, ainda, ser liso, estampado ou trazer símbolos pintados sob encomenda. Na Internet você encontra vários sites voltados para o design celta com diferentes ilustrações.

Uma observação importante nesta história é que as fedha podem ser escolhidas uma-a-uma durante o jogo ou lançadas aleatoriamente, em conjunto sobre a toalha, de modo que talvez você ache mais interessante marcar na toalha áreas específicas que dêem um “colorido” ao Ogham que cair ali… Veja um exemplo do que me refiro na parte das técnicas de leitura.


Sacola - O uso de uma pequena sacola para acomodar as peças do Ogham, a exemplo das Runas, facilita o seus transporte e a seleção das fedha durante a leitura.

Ogham – Tradicionalmente o Ogham é confeccionado em madeira. Você pode confeccionar o seu ou comprar um kit pronto na Internet ou lojas especializadas. As duas ilustrações da página são do Spirit of Old. Opcionalmente, temos a versão impressa deste oráculo, no formato de cartas, que faz parte do livro The Celtic Tree Oracle, de Liz Murray e Colin Murray.


Parte II: Técnicas de Leitura

Você tem várias opções para a consulta ao oráculo. A mais simples delas é usar as peças do Ogham como geralmente usamos as cartas do Tarot, ou seja, você estabelece antecipadamente quantas fedha vai selecionar e qual o atributo de cada seleção.

O exemplo mais comum é perguntar mentalmente ou em voz alta qual o Ogham que melhor descreve uma determinada situação, colocar a mão dentro sacola e escolher aleatoriamente uma fid. Do mesmo modo podemos escolher três fedha, uma representando o passado, outro o presente e mais um para o futuro provável de uma situação.

Precisa de um conselho sobre o que fazer? Basta selecionar mais uma fid… Se o seu jogo terá 5, 11 ou 24 fedha é uma questão de escolha. Você pode consultar alguns livros sobre Tarot para escolher entre diferentes jogos ou criar o seu, não importa.


A outra forma de se consultar o Ogham pode ser um pouco mais complicado e deve ser tentado na medida em que a sua interpretação for se tornando mais fluente. A exemplo da consulta aos Búzios, o intérprete deve colocar os 20 blocos nas mãos e as deixar cair sobre a toalha previamente marcada.

A leitura é feita de acordo com as peças presentes em cada área com um significado específico. Pode ser que um campo fique vazio, que outro tenha 3 fedha ou que uma fid caia na linha que divide duas áreas. Esteja preparado para tudo isso.


A Mandala Astrológica pode ser um bom modelo disso: use uma toalha com um círculo dividido em 12 partes iguais. O tipo de gráfico a ser utilizado fica a critério do seu conhecimento e criatividade ( plastifique algumas mandalas e use sobre a toalha, de acordo com seuobjetivo, ao invés de confecionar várias toalhas, dá menos trabalho).

No Ogham fica meio complicado estabelecer o que pode ser uma fid invertida sem uma referência complementar. Geralmente todo início de frase/linha apresenta uma seta (um “V” apontando para cima ou para a direita, conforme o sentido da flesc), o que ajuda a determinar a posição correta, caso contrário seria difícil reconhecer um Duir invertido de um Luis na sua posição normal, sem contar com o simétrico Ohn .

Edred Thorsson, no livro The Book of Ogham, sugere algumas opções de consulta mais ou menos sobre a mesma matriz:

Opção 1:

Centro – o momento presente; Sul - influências do passado distante; Oeste - influências do passado recente; Norte - influências do futuro imediato, Leste - o resultado final.


Opção 2:

Centro - aspecto geral da questão; Sul - a verdadeira raiz da questão; Oeste - estado mental/espiritual da questão; Norte - estado emocional da questão; Leste - o resultado final.

Opção 3:

Centro - aspecto geral da questão; Sul interno- a verdadeira raiz da questão; Oeste interno – influências do passado; Norte interno – influências do presente que moldam o futuro imediato; Leste interno – as influências futuras; Sul externo – medos com relação à questão; Oeste externo – familia e ambiente em que a questão está inserida; Norte externo – esperanças e objetivos; Leste externo – o resultado final.


Ainda aproveitando o mesmo layout, tenho a minha própria versão: o anel externo está associado às influências externas e ao mundo objetivo da direção em pauta; o anel interno está associado às influências emocionais/psicológicas e ao mundo subjetivo da direção em pauta; o centro representa o self, a essência, a síntese de todas as direções.

O Norte corresponde ao elemento Terra (plano material) e à Lua Nova (energias que estão por vir). O Leste corresponde ao elemento Ar (plano mental) e à Lua Crescente (energias em desenvolvimento). O Sul corresponde ao elemento Fogo (plano espiritual) e à Lua Cheia (energias no ápice da manifestação). O Oeste corresponde ao elemento Água (plano emocional) e à Lua Minguante (energias em declíneo).


Ainda com base nas Fases da Lua, podemos considerar ainda: Lua Crescente (L) – novos empreendimentos; esclarecimento de mal-entendidos; atividades que exijam desapego de situações e de relacionamentos obsoletos; tentativas de aprimoramento em todas as áreas da vida. Lua Cheia (S) – relacionamentos sociais; conscientização dos bloqueios, dos obstáculos e dos problemas; mudanças de residência e de hábitos antigos; comunicação de novas idéias e planos; atividades que exijam força de vontade e determinação. Lua Minguante (O) – planejamento de atividades e empreendimentos; término de trabalhos inacabados; solução criativa de problemas ligados ao passado; relacionamento com jovens, adolescentes e crianças; saúde. Lua Nova (N) – atividades cotidianas; atividades intelectuais; trabalhos que exijam espírito de cooperação; decisões relacionadas com compromissos sociais e amorosos; assuntos voltados ao bem comum.




FONTES:
http://people.tribe.net/
http://sabedoriadasarvores.wordpress.com/
http://www.misteriosantigos.com/

MULHERES CELTAS E O CÓDIGO DE HONRA - CONHECENDO UM POUCO MAIS....

MULHERES CELTAS E O CÓDIGO DE HONRA 

 


A beleza das mulheres celtas foi decantada pelos autores clássicos.
Seu ar imponente, suas vestes e adereços deveriam fazer delas uma visão sem dúvida formidável aos olhos de gregos e romanos.
Orgulhosas, elas usavam jóias em ouro, contas e pedras preciosas, e a igualdade de direitos lhes dava ainda mais força.
A sexualidade não era algo de que os celtas se envergonhassem, pelo contrário: nas palavras de Diodorus Siculus, "elas geralmente cedem sua virgindade a outros e isto não é visto como uma desgraça: pelo contrário, elas se sentem ofendidas quando seus favores são recusados".
Jean Markale em seu livro La Femme Celte. Mythe et Sociologienos explica que a sexualidade – principalmente a feminina -, era tratada com naturalidade, pois ela é inerente a natureza humana e não podia ser reprimida o que infelizmente, a partir do século V com a chegada do bispo Patrício e do cristianismo passou a receber a conotação pecaminosa, conceito imposto pelo cristianismo.
Numa sociedade onde a mulher é senhora de seu próprio corpo – ela percebe em si os ciclos da natureza, ela dá à luz homens e mulheres e, sabe que o seu corpo é a fonte de seu prazer como a de seu companheiro.
Há um grau de liberdade muito grande entre os celtas, já que a mulher pode dispor de seus bens, pode divorciar-se e pode ou não aceitar as concubinas do marido, podendo ela também – dependendo de sua riqueza e posição social manter amantes.
Na sociedade Celta, são atribuídas à mulher três funções: ela é a Transformadora, a Iniciadora e a Finalizadora.
É pela liberdade de poder vivenciar a sua sexualidade que ela pode:
Transformar: a vida, dando à luz e dando prazer a si e ao seu companheiro;
Iniciar: nas artes divinatórias, nas práticas sexuais e por fim ser a
Finalizadora: a que faz chegar ao prazer e a que conduz ao outro mundo.
A consciência do próprio corpo – o conhecimento profundo de cada parte, de cada ciclo, de cada ponto onde se pode obter prazer – era comum entre as mulheres celtas que quando sentiam desejo por um homem, lhe ofereciam prazerosamente, a "amizade de suas coxas".
Mas toda essa liberdade para amarem e viverem em plenitude a sua sexualidade advém de uma consciência e uma responsabilidade para consigo e para com os outros membros de sua comunidade,o que contrasta com a repressão vivida pelas mulheres ocidentais hoje.
A circularidade e visibilidade da mulher na sociedade celta eram naturais o que provavelmente chocou os cristãos que trataram de impor os seus conceitos: virgindade indispensável e repressão dos desejos e instintos sexuais femininos.
Toda essa vivência é definida por Markale que resume e define a mulher celta e a sua sexualidade desta forma:
"Se a mulher ocidental moderna não é livre, Isolda, Grainné e Deirdré eram mulheres livres. A mulher celta era livre porque agia com plena consciência de suas responsabilidades. E sendo livres eram capazes de amar, pois o amor era um sentimento que escapava a todas as contrariedades e a todas as leis surgidas da razão, sendo livres podiam amar."


Estas eram razões mais que suficientes (entre outras...)para o catolicismo não aceitar a religião celta, pois sendo uma religião descendente do tronco Judaico colocava a mulher como algo inferior, responsabilizando-a pela queda do homem, pela perda do paraíso. Na realidade o lado esotérico da religião hebraica baniu o elemento feminino já desde a própria Trindade. Todas as Trindades das religiões antigas continham um lado feminino, à excepção da hebraica.
A Igreja Católica, derivada do hebraísmo ortodoxo, também mostrou ser uma religião essencialmente machista e como tal lhe era intolerável a admissão de uma Deusa Mãe, mesmo que esta simbolizasse a própria natureza, tanto que para Igreja Católica, “seu” Deus é uma figura masculina.
Mesmo que o Catolicismo assumisse uma posição machista isto não foi ensinado e nem praticado por Jesus. Ele na realidade valorizou bem a mulher e, por sinal, existe um belíssimo evangelho apócrifo denominado "O Evangelho da Mulher". Também nos primeiros séculos do Cristianismo a participação feminina era bem intensa. Entre os principais livros do Gnosticismo dos primeiros séculos, conforme consta nos achados arqueológicos da Biblioteca de Nag Hammadi consta o Evangelho de Maria Madalena mostrando que os evangelistas não foram apenas pessoas do sexo masculino.
Sabe-se que o papel de subalternidade do lado feminino dentro do Cristianismo foi oficializado a partir do I Concilio de Nicéia no ano 325. Aquele concílio, entre outras intenções visou o banimento da mulher dos actos litúrgicos da igreja. Ela só podia participar numa condição de subserviência.


Na sociedade celta existiam as sacerdotisas que exerciam um papel mais relevante que a dos sacerdotes e magos. Naturalmente os celtas eram muito apegados à fertilidade, ao crescimento da família e ao aumento da produção dos animais domésticos e dos campos de produção e isto estava ligado directamente ao lado feminino da natureza.
Também a mulher é mais sensitiva do que o homem no que diz respeito às manifestações do sobrenatural, do lado sagrado da vida, portanto é obvio que elas canalizassem mais facilmente a energia nos cerimoniais, que fossem melhores intermediárias nas cerimónias sagradas.
Sabemos que foi através da Mulher que os povos Celtas se organizaram. Algumas mulheres, sentindo em si mesmas o Espírito dos seus Ancestrais e dos Deuses divulgaram essa Mensagem tornando-se Voluspas. Leitora do Oráculo e seu eco místico, a Mulher tornou-se legisladora e, com isso, poderosa: a voz da Voluspa era a voz Divina que vinha do ventre da Terra e ecoava por todo o sistema cósmico.Forte, o Oráculo da Voluspa era Lei Geral. Código de Honra.
Este texto tem origem desconhecida e surge como provável código de honra das Mulheres Celtas
“Ama teu homem e segue-o, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade.
Jamais permitas que algum homem te escravize. Tu nasceste livre para amar, e não para ser escrava.
Jamais permitas que o teu coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, porquê sofrer?
Jamais permitas que teus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca te fará sorrir.
Jamais permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado. O corpo é a morada do espírito, porquê mantê-lo aprisionado?
Jamais permitas que o teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome tu nem sequer sabes.
Jamais permitas que o teu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para ti.
Jamais permitas ouvir gritos em teus ouvidos. O Amor é o único que pode falar mais alto.
Jamais permitas que paixões desenfreadas te transportem de um mundo real para outro que nunca existiu.
Jamais permitas que outros sonhos se misturem com os teus, fazendo-os virar um grande pesadelo.
Jamais acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
Jamais permitas que teu útero gere um filho que nunca terá um pai.
Jamais permitas viver na dependência de um homem como se tu tivesses nascido inválida.
Jamais te ponhas linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tem olhos para te admirar.
Jamais permitas que teus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de ti.
Jamais permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos teus olhos te dominem, fazendo arrefecer a força que existe em ti.
E, sobretudo, jamais permitas que tu mesma percas a dignidade de ser mulher.”

MARAVILHOSAS MULHERES CELTAS

- Os celtas viviam em uma sociedade harmônica, que não era nem matriarcal, nem patriarcal, ou seja, as tarefas e as responsabilidades na aldeia eram realizadas de forma complementar - dentro do que seriam os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade (observação pessoal).
- Os homens utilizavam sua energia masculina relacionada com a razão e a força física, basicamente, para fazer ferramentas, caçar e defender a aldeia, enquanto que as mulheres empregavam a energia feminina da intuição na manipulação dos alimentos e medicamentos, como também na arte de curar.
- O homem era representado pelo sol, pelo dia, o claro e a capacidade de prover; e a mulher pela lua, a noite, que acolhe, acomoda e acalanta.
- Não havia a imagem rígida do "certo" ou "errado", mas posturas diferentes de vida, sabendo que cada um é responsável pelos seus atos, que tudo tem "os dois lados da moeda" e que o próximo devia ser respeitado.


- Os casais se uniam de acordo com sua livre escolha, sem dogmas ou obrigações e da mesma forma se separavam quando desejassem.
- Não havia o conceito de "posse" ou de domínio, nem de dualidade entre casais, mas sim o conceito de complemento.
- As mulheres eram muito respeitadas porque "sangravam" todo mês e não morriam, enquanto que o mesmo não acontecia com os homens, que voltavam feridos do campo de batalha. Também porque elas eram capazes de dar cria a seres pequenos.
- O Deus-chifrudo era a representação de um grande caçador, que havia caçado o maior e mais forte alce e usava a galha (chifre) deste animal como exibição de força e poder.
- Batizavam suas crianças com rituais de entrega do ser pequenino aos deuses para pedir proteção e ofertar a esta criança as características do deus/deusa escolhido(a).
- Casavam-se celebrando a junção de duas almas que se escolheram para compartilhar os sentimentos que nutrem uma pela outra.
- A dor era respeitosamente chamada de "Mãe-Dor", sendo compreendida como uma forma de ajudar a pessoa a crescer.
RELAÇÃO COM A MÃE NATUREZA:
- Os celtas viviam próximos à floresta, eram caçadores e agricultores.
- Observavam e estudavam as pedras, as plantas (ervas), as fases da lua, a influência que exerciam em suas vidas e tinham assim um bom relacionamento com a água, com o fogo, com a terra, com os animais e os elementais (espíritos da natureza).
- Realizavam festas, com danças, músicas e rituais, para comemorar fases da lua, estações do ano, boa colheita, chegada das chuvas, entre outras, as quais costumavam durar do poente ao nascente.
- Pão e vinho: eram utilizados nas refeições simbolizando as bênçãos que a terra dá.

INFLUÊNCIA DAS CRUZADAS:
- O movimento das cruzadas trouxe o contato agressivo com as idéias predominantes da Igreja Católica e muitas aldeias foram destruídas, seja em confronto armado, seja pelo choque cultural.

- Para os padres, eles eram considerados um povo pagão e precisavam então ser catequizados. Os adolescentes celtas foram os primeiros a se dobrarem em razão de sua natural curiosidade.
- Ao ter maior contato com os celtas, eles ficaram surpresos diante de tanta cultura e conhecimento.
- Para atrair maior número de pessoas para suas missas, os padres incorporaram datas comemorativas dos celtas em seu calendário, como por exemplo, o Yule, que é celebrado no hemisfério norte no dia 21 de dezembro e representa o nascimento da criança prometida (2). Por isso, a igreja católica "migrou" a data de nascimento de Jesus de 6 de janeiro (dia de Reis) para 25 de dezembro.

- As mulheres sobreviventes, de tanto serem perseguidas, infiltraram-se na floresta em busca de proteção e lá reunidas puderam aperfeiçoar e preservar seus conhecimentos.
- Algumas destas mulheres eram uma ameaça para o alto clero católico, por não aceitarem submeter-se aos conceitos da Igreja, e em função da sua sabedoria popular, da capacidade de cura e de adivinhações, entre outras qualidades, e "poderes psíquicos" que demonstravam e, por isso, foram aprisionadas e condenadas à fogueira.
- Em função desta perseguição, preferiram reunir-se secretamente e preservar seus conhecimentos utilizando-se de símbolos.

SOBRE A FILOSOFIA DE VIDA DAS BRUXAS:


- A ligação com a energia feminina da "Mãe Natureza" é muito forte.
- Consideram que a Bruxaria é um tipo de religião de auto-percepção.
- Buscam o melhor conhecimento do seu corpo e do seu humor, estudando a relação existente com o ciclo menstrual, com as fases da lua, com o período do ano e também como isso pode interferir no relacionamento com as outras pessoas e com seu companheiro.
- Tinham dois livros: um de capa preta, onde eram registrados os preparos das receitas e das poções, bem como os trabalhos realizados, e outro, que seria um diário pessoal.
- Não há o conceito "padrão de culpa ou/e pecado", mas sim o de responsabilidade individual pelos seus atos e pelos seus pensamentos e o respeito pelo próximo.
- Cultuam três deusas principais: a jovem (aquela que não pariu), representada pela lua crescente; a mãe (aquela que já pariu) representada pela lua cheia; e a anciã (aquela cujos filhos/filhas já entraram para o ciclo de renascimento, ou seja, já geraram outros seres), representada pela lua minguante.
- Trabalham com várias deusas, deuses e arquétipos, de acordo com o objetivo do trabalho; por exemplo, se precisavam de ajuda na caçada, invocavam os poderes de Diana.
- Família cósmica: entre elas há o tratamento carinhoso de mães, filhas e irmãs. Os conhecimentos adquiridos passam de mãe para filha, seja ela de sangue ou não. Uma mãe biológica pode "parir" uma filha de conhecimento.
- Cromoterapia (3): estudam e aplicam cromoterapia, inclusive nas roupas.
- Vestimentas: utilizam trajes de todas as cores, desde que com o conhecimento das repercussões energéticas das mesmas em seu campo vibratório e em cada ritual especificamente. As iniciadas usam apenas branco. Pajens usam preto e marrom (pela força telúrica) e sacerdotisas usam todas as cores, a depender da necessidade energética e possibilidade (também energética) nos rituais.

- Mágica: manipulação das energias densas e sutis de acordo com a vontade, interesses pessoais e ética, acima de tudo. Por exemplo, se alguém pede uma poção para uma conquista amorosa, usam-se frutas e folhas vermelhas para fazer um chá juntamente com emanação de energias e formas-pensamentos voltadas para o objetivo desejado. A pessoa que toma está desejando intensamente que sua vontade seja realizada, somatizando em si mesma algo "magicamente" sedutor, o que ajuda ainda mais a materializar as suas intenções; mas é MUITO importante ressaltar que qualquer forma de magia é usada para si mesmo (para ficar mais sensual ou sedutora, por exemplo), jamais para o outro.
- Caldeirão: ficava aceso dia e noite para cozinhar, fazer doces, sopas, poções e também para aquecer as casas por causa do frio. Hoje em dia já não é mais usado a qualquer dia nem a qualquer hora, mas em rituais e momentos específicos, e sempre conduzido por uma pessoa (no caso, uma sacerdotisa) que conheça os "mecanismos energéticos" desse uso. Um caldeirão não deve JAMAIS ser usado por homens, uma vez que representa o útero.
- Gato: os gatos são comumente associados às bruxas. São animais domésticos, mas ao mesmo tempo livres e independentes, sem sentimentos de posse tanto para o dono como para os bichanos, o que já não acontece com os cães.
- Sapo: símbolo de agilidade. São animais que vivem em brejos, locais de áreas úmidas e lamacentas, com muita destreza. No tempo dos celtas, era comum a realização de lutas no meio da lama, entre dois rivais, para "acertar a contas", pois as condições eram neutras e difíceis para ambos.
- Olhos de lagartixas, asas de morcego e de borboleta, pele de cobra, e outros: as bruxas não se utilizam de animais em seus trabalhos, somente plantas. Estes podem ser nomes simbólicos usados para ocultar as verdadeiras receitas como também para mistificar a figura delas.
- Vassoura: ainda na cultura celta, a vassoura é a representação da integração harmônica entre a energia masculina (cabo) e a feminina (palha), juntos, unidos, para "limpar a sujeira da terra". Nos rituais que participavam as mulheres, cantando e dançando com as vassouras nas mãos ao anoitecer e madrugada afora em volta da fogueira, os soldados das Cruzadas que as observavam de longe, imaginaram tê-las vistas saindo do chão e saíram contando que voavam. Daí a imaginação popular ampliou a lenda.
- Varinha: as mãos eram usadas para projeção de energias nos trabalhos de limpeza energética e de cura. A varinha seria o prolongamento dos dedos.
- Chapéu pontudo: é a combinação de duas figuras geométricas: o cone (representando a captação de energia superior) e o círculo (representando o "portal" da entrada desta energia ou o chacra coronário);
- Saia: vestimenta que ajuda a manter livre contato com a energia da terra, a qual é de certa forma bloqueada pelas calças nas mulheres, pois o maior canal telúrico feminino é o ventre. Já com os homens, o canal telúrico é mais sensível nas solas dos pés, não havendo, portanto, problemas no uso de calças.
- Rituais: fazem rituais para comemorações, tais como a menina que vira mulher, a mãe que engravida, o nascimento do bebê, o primeiro nascer de sol do bebê, a entrada na menopausa, a passagem definitiva para outro plano (morte), etc.
- Ética e responsabilidade: lembrar que você deve respeito a si próprio e ao que você faz aos outros. Não ficar preso ou preocupado por ter que corresponder às expectativas dos outros e da sociedade.
- Respeito a tudo o que foi conquistado pelos ancestrais: preocupação em combater as vaidades para não desmoralizar o que foi conseguido a "duras custas".


FRASES DE DESTAQUE:
- Você pode ser carcereiro ou libertador de si mesmo, a escolha é sua!
- Devemos estudar para aprender, e não para nos mostrar!
- A verdadeira ligação com as deusas e com os deuses se dá pelo coração, e não pela razão!
- A dor serve para você parar e olhar para si mesmo (a). É um instrumento de chamada, de observação e de ensino.
- Devemos respeitar os próprios limites, até que eles deixem de representar limites. E isso não é ir além, mas sim permitir que o tempo flua.
- Estamos todos juntos em um trabalho coletivo de descoberta individual.
Ana Karenina é sacerdotisa de Bruxaria Tradicional da Casa Telucama de Salvador, Bahia – Site: (http://planeta.terra.com.br/religiao/templocasatelucama/). É Reikiana – níveis 1 e 2. É pedagoga especializada em Administração escolar e Supervisão escolar, e professora de Didática e Psicologia da Educação, Pós-graduada em Psicopedagogia, Psicmotricidade e Sócio-Terapia. Dirige uma clinica com 25 profissionais da área terapêutica e faz palestras e aulas sobre temas espirituais, celtas e de Magia.


- Notas do texto:


1. Os celtas viveram por volta de 1.500 anos a.C., inicialmente, às margens do Rio Danúbio, na Alemanha, e depois se distribuíram pelo norte da Europa (Alemanha, Suíça, Suécia), Reino Unido (Irlanda, Inglaterra e Escócia), e para a Península Ibérica (Portugal e Espanha).


2. Para a mitologia celta, o Deus nasce da deusa, para depois se tornar o seu consorte, num ciclo que representa a eterna regeneração. O Homem nasce, cresce e morre, para depois renascer. A mulher pare, cria e envelhece. Não precisa do ciclo de morte-renascimento, pois guarda em si o poder de auto-regeneração.


3. Cromoterapia: O estudo das cores e suas repercussões psicofísicas

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