quinta-feira, 12 de junho de 2014

EQUILÍBRIO E HARMONIA - Exercícios para atrair um grande amor - Louise Hay

EXERCÍCIOS PARA ATRAIR UM GRANDE AMOR : EXERCÍCIO DO ESPELHO PARA A CURA


Como você quer atrair alguém lhe ame se nem você gosta de você mesma! a lei da atração é inexorável: energias semelhantes se atraem...só amando-se e respeitando-se é que você atrairá alguém lhe lhe ame verdadeiramente, portanto para atrair um grande amor...ame-se primeiro.
Repita este exercício várias vezes ao dia e ouça-o antes de dormir e durma "ouvindo-o".


EQUILÍBRIO E HARMONIA - VOCÊ SE AMA?

VOCÊ SE AMA?


Descobri que há somente uma coisa que cura todos os problemas, e esta é: amar a si mesmo. Quando as pessoas começam a amar mais a si mesmo a cada dia, é surpreendente como as suas vidas melhoram. Elas se sentem melhor. Elas conseguem os empregos que querem. Elas têm o dinheiro que precisam. Seus relacionamentos ou melhoram, ou os negativos se dissolvem e novos começam.

Amar a si mesmo é uma aventura maravilhosa. É como aprender a voar. Imaginem se todos nós tivéssemos o poder de voar à vontade? Como seria emocionante! Vamos começar a nos amarmos agora!

Aqui estão os 12 mandamentos para ajudá-los a aprender como amar a si mesmo:

Abandonem todas as Críticas:

A Crítica nunca muda coisa alguma. Recuse-se a se criticar. Aceite-se exatamente como você é. Todos mudam. Quando você se critica, as suas mudanças são negativas. Quando você se aprova, suas mudanças são positivas.

Perdoe-se:

Deixe ir o passado. Você fez o melhor que podia no momento com a compreensão, a consciência e o conhecimento que tinha. Agora você está evoluindo e mudando, e viverá a vida de modo diferente.

Não se Assuste

Deixe de se aterrorizar com os seus pensamentos. É uma maneira terrível de viver. Encontre uma imagem mental que lhe dê prazer, e imediatamente mude o seu pensamento assustador para um pensamento prazeroso.

Seja Amável, Gentil e Paciente

Seja gentil com você mesmo. Seja amável com você mesmo. Seja paciente com você, enquanto aprende novas maneiras de pensar. Trate-se como se fosse alguém que você realmente amou.

Seja Gentil em sua Mente

Odiar a si mesmo é somente odiar os seus próprios pensamentos. Não se odeie pelos seus pensamentos. Gentilmente, mude os seus pensamentos.

Elogie-se

A crítica desanima o espírito interior, o elogio o edifica. Elogie-se o máximo que puder. Diga a si mesmo como você está fazendo bem cada pequena coisa

Apóie-se

Encontre formas de se apoiar. Chegue até os amigos e lhes permita ajudá-lo. Você está sendo forte ao pedir ajuda quando precisar dela.

Seja Amoroso com os seus pontos negativos

Reconheça que você os criou para satisfazer uma necessidade. Agora você está encontrando novas maneiras positivas para satisfazer estas necessidades. Assim, libere amorosamente os velhos padrões negativos.

Cuide do seu Corpo

Saiba mais sobre nutrição. Que tipo de alimento o seu corpo precisa a fim de ter a energia e a vitalidade ideal? Aprenda sobre os exercícios. Que tipo de exercício você aprecia? Valorize e reverencie o templo em que vive.

Faça o Trabalho do Espelho

Olhe em seus olhos com frequência. Expresse este sentimento crescente de amor que você tem por si mesmo. Perdoe-se enquanto olha no espelho. Perdoe aos outros, também. Pelo menos uma vez ao dia, diga: “Eu o amo, eu realmente o amo.!”

Ame a si mesmo... Faça-o Agora.

Não espere até que fique bem, ou perca peso, ou consiga um novo emprego, ou encontre um novo relacionamento. Comece agora - e faça o melhor que puder.

Divirta-se

Lembre-se das coisas que lhe deram alegria quando criança. Incorpore-as a sua vida agora. Encontre uma maneira de se divertir com tudo o que faz. Permita-se expressar a alegria de viver. Sorria. Ria. Alegre-se, e o Universo se alegrará com você!

Mensagem de Louise Hay

EQUILÍBRIO E HARMONIA - Atitudes Transformadoras



Atitudes Transformadoras




Sua casa reflete seu estado de espírito - Coloque intenção e organize todos os espaços de seu lar. Comece pelos ambientes e termine por arrumar armários e gavetas. Se o desânimo aparecer, proponha-se a organizar um ambiente por dia, uma gaveta por semana, até terminar. Com o tempo, perceberá que tudo ficou mais organizado e aberto para o novo. Não existe uma maneira certa para fazer uma boa arrumação - na dúvida, opte pela praticidade. O importante é que todos se sintam bem com a arrumação da casa e sempre consigam achar o que estão procurando.

Liberte-se do velho para que o novo possa entrar - Separe os objetos que não usa há pelo menos 1 ano. Nesse período você teve várias oportunidades de colocar aquela calça que comprou num impulso, de levar aquele jogo de toalhas de banho ou de lençóis já muito gastos para a casa de praia, de arrumar aquele liquidificador que ganhou quando se casou. Se não o fez até o momento, chegou a hora de doar. Todos os objetos parados, sem uso, são resíduos de energia estagnada. 

Mantenha a casa limpa e perfumada - Para que sua casa tenha boas vibrações, é importante a higienização física e energética. Coloque flores e plantas em todos os ambientes. Elas ajudam a restaurar o equilíbrio e a harmonia do ambiente, deixando-o sempre com alto astral. Evite brigas, gritarias e palavrões. O diálogo com amor e compreensão é o melhor caminho para manter um lar em paz.

Cuide do corpo - O corpo é a casa do espírito, e deve ser bem tratado. Frutas e verduras dão maior disposição e alegria e a grande quantidade de fibras ajuda na digestão e no bom funcionamento do intestino, nosso segundo cérebro. Beber água também é um fator importante e o recomendado são 8 copos - aproximadamente 2 litros diários.

Pratique esporte, faça exercícios - A transpiração retira toxinas do organismo. Para que a atividade seja constante e prazerosa, faça o que realmente gosta. Ande descalço sobre a grama, areia, terra ou na água, pelo menos uma vez por semana, para retirar todas as energias negativas que estejam acumuladas.

Atenção às cores - Ao vestir-se, busque as cores mais apropriadas ao momento, lembrando que certos tons induzem à alegria e descontração, proporcionando também saúde e bem-estar. Na tristeza, procure usar cores alegres (tons de amarelo e laranja); no mau humor, vista roupas que sugiram calma e introspecção (tons de azul, verde e violeta); na indisposição, roupas de cores estimulantes (vermelho ou laranja). A cor preta deve ser evitada por pessoas tristes, deprimidas e com baixa estima.

Aprenda a respirar corretamente - É fundamental praticar constantemente a respiração diafragmática. Imagine que seu abdômen é uma bexiga, ao inspirar irá enchê-la e ao expirar vai esvaziá-la. Treine, e verá que seu ritmo de viver a vida reflete a respiração e vice-versa.

Mantenha a mente ativa e aberta - Pensando no aspecto mental, a dica é estar sempre entrando em contato com novos conhecimentos através de leituras, palestras, cursos. Grupos de estudo e de terapia são ótimos para essa prática, que está relacionada também ao desenvolvimento emocional e espiritual,

Viva o presente - Não guarde mágoas e não magoe. Perdoe a todos e principalmente perdoe você mesmo pelo que fez ou deixou de fazer. Lembre-se que fez o melhor que podia naquele momento.

Conheça-se, e cuide dos pensamentos - Psicoterapia, visualização criativa, meditação, ioga e relaxamento são algumas práticas que auxiliam na busca do auto-conhecimento, a entrar em contato com nossa essência e com nossos desejos mais íntimos. Seja seu melhor amigo e se dê um presente, determinando algum tempo da sua semana para alguma dessas práticas que só lhe trarão crescimento e maior disposição no dia-a-dia.

Faça uma faxina emocional e espiritual - Descubra padrões negativos registrados pela sua mente, refletindo sobre coisas que deseja, mas que nada faz para realizar. Feito isso, determine que sonho quer realizar e movimente-se nesse sentido. Transforme todos os seus desejos em aprendizado e experiência. Viva! Somente assim você crescerá e será feliz.

Melhor que o otimismo use o entusiasmo - Se você pensa que pode ou se pensa que não pode de qualquer forma você está certo! A pessoa otimista acredita que alguma coisa vai dar certo, mesmo que tudo se mostre contrário. Ela espera que algo externo aconteça e transforme a realidade em que vive. Já a pessoa entusiasmada acredita na sua própria capacidade de transformar as coisas, de fazer dar certo, acredita em si mesma e realiza, transformando sua vida. Esse é o ponto principal que irá permitir que todas as outras ações sejam tomadas. 

A pessoa entusiasmada, age entusiasticamente. Algumas pessoas ficam esperando ter as condições ideais primeiro, jamais se entusiasmando com alguma coisa. Não percebem que o entusiasmo permanente é que traz uma nova visão da vida. 

Se você não sabe como dar os primeiro passos nesse sentido, então comece por aqui: 
Domine o comodismo ;
Faça uma relação das coisas que você precisa vencer ;
Acredite que viver é constantemente começar ;
Organize as idéias na cabeça e no papel, para administrar bem o seu tempo ;
Preste atenção no instante presente ;
Aprenda com os insucessos ;
Forme um grupo, tenha amigos, discuta seus pontos de vista e ouça o dos outros ;
Tente sempre coisas novas: pensamentos, lugares, atitudes... 

Acredite em você mesmo! Coloque seus projetos em prática, fazendo uma planilha de suas metas. Comece hoje, não deixe para amanhã.

Rute Moabita

EQUILÍBRIO E HARMONIA - EGO,O FALSO CENTRO

EGO,O FALSO CENTRO

O primeiro ponto a ser compreendido é o ego.

Uma criança nasce sem qualquer conhecimento, sem qualquer consciência de seu próprio eu. E quando uma criança nasce, a primeira coisa da qual ela se torna consciente não é ela mesma; a primeira coisa da qual ela se torna consciente é o outro. Isso é natural, porque os olhos se abrem para fora, as mãos tocam os outros, os ouvidos escutam os outros, a língua saboreia a comida e o nariz cheira o exterior. Todos esses sentidos abrem-se para fora. O nascimento é isso.

Nascimento significa vir a esse mundo: o mundo exterior. Assim, quando uma criança nasce, ela nasce nesse mundo. Ela abre os olhos e vê os outros. O outro significa o tu. Ela primeiro se torna consciente da mãe. Então, pouco a pouco, ela se torna consciente de seu próprio corpo. Esse também é o 'outro', também pertence ao mundo. Ela está com fome e passa a sentir o corpo; quando sua necessidade é satisfeita, ela esquece o corpo. É dessa maneira que a criança cresce.

Primeiro ela se torna consciente do você, do tu, do outro, e então, pouco a pouco, contrastando com você, com tu, ela se torna consciente de si mesma. Essa consciência é uma consciência refletida. Ela não está consciente de quem ela é. Ela está simplesmente consciente da mãe e do que ela pensa a seu respeito. Se a mãe sorri, se a mãe aprecia a criança, se diz 'você é bonita', se ela a abraça e a beija, a criança sente-se bem a respeito de si mesma. Assim, um ego começa a nascer.

Por meio da apreciação, do amor, do cuidado, ela sente que é ela boa, ela sente que tem valor, ela sente que tem importância. Um centro está nascendo. Mas esse centro é um centro refletido. Ele não é o ser verdadeiro. A criança não sabe quem ela é; ela simplesmente sabe o que os outros pensa a seu respeito.

E esse é o ego: o reflexo, aquilo que os outros pensam. Se ninguém pensa que ela tem alguma utilidade, se ninguém a aprecia, se ninguém lhe sorri, então, também, um ego nasce - um ego doente, triste, rejeitado, como uma ferida, sentindo-se inferior, sem valor. Isso também é ego. Isso também é um reflexo.

Primeiro a mãe. A mãe, no início, significa o mundo. Depois os outros se juntarão à mãe, e o mundo irá crescendo. E quanto mais o mundo cresce, mais complexo o ego se torna, porque muitas opiniões dos outros são refletidas.

O ego é um fenômeno cumulativo, um subproduto do viver com os outros. Se uma criança vive totalmente sozinha, ela nunca chegará a desenvolver um ego. Mas isso não vai ajudar. Ela permanecerá como um animal. Isso não significa que ela virá a conhecer o seu verdadeiro eu, não.

O verdadeiro só pode ser conhecido por meio do falso, portanto, o ego é uma necessidade. Temos que passar por ele. Ele é uma disciplina. O verdadeiro só pode ser conhecido por meio da ilusão. Você não pode conhecer a verdade diretamente. Primeiro você tem que conhecer aquilo que não é verdadeiro. Primeiro você tem que encontrar o falso. Por meio desse encontro, você se torna capaz de conhecer a verdade. Se você conhece o falso como falso, a verdade nascerá em você.

O ego é uma necessidade; é uma necessidade social, é um subproduto social. A sociedade significa tudo o que está ao seu redor, não você, mas tudo aquilo que o rodeia. Tudo, menos você, é a sociedade. E todos refletem. Você irá à escola e o professor refletirá quem você é. Você fará amizade com as outras crianças e elas refletirão quem você é. Pouco a pouco, todos estarão adicionando algo ao seu ego, e todos estarão tentando modificá-lo, de modo que você não se torne um problema para a sociedade.

Eles não estão interessados em você. Eles estão interessados na sociedade. A sociedade está interessada nela mesma, e é assim que deveria ser. Eles não estão interessados no fato de que você deveria se tornar um conhecedor de si mesmo. Interessa-lhes que você se torne uma peça eficiente no mecanismo da sociedade. Você deveria ajustar-se ao padrão.

Assim, estão interessados em dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Ensinam-lhe a moralidade. Moralidade significa dar-lhe um ego que se ajuste à sociedade. Se você for imoral, você será sempre um desajustado em um lugar ou outro...

Moralidade significa simplesmente que você deve se ajustar à sociedade. Se a sociedade estiver em guerra, a moralidade muda. Se a sociedade estiver em paz, existe uma moralidade diferente. A moralidade é uma política social. É diplomacia. E toda criança deve ser educada de tal forma que ela se ajuste à sociedade; e isso é tudo, porque a sociedade está interessada em membros eficientes. A sociedade não está interessada no fato de que você deveria chegar ao auto-conhecimento.

A sociedade cria um ego porque o ego pode ser controlado e manipulado. O eu nunca pode ser controlado e manipulado. Nunca se ouviu dizer que a sociedade estivesse controlando o eu - não é possível. E a criança necessita de um centro; a criança está absolutamente inconsciente de seu próprio centro. A sociedade lhe dá um centro e a criança pouco a pouco fica convencida de que esse é o seu centro, o ego dado pela sociedade.

Uma criança volta para casa. Se ela foi o primeiro lugar de sua sala, a família inteira fica feliz. Você a abraça e beija; você a coloca sobre os ombros e começa a dançar e diz 'que linda criança! você é um motivo de orgulho para nós.'Você está dando um ego para ela, um ego sutil. E se a criança chega em casa abatida, fracassada, foi um fiasco na sala - ela não passou de ano ou tirou o último lugar, então ninguém a aprecia e a criança se sente rejeitada. Ela tentará com mais afinco na próxima vez, porque o centro se sente abalado.

O ego está sempre abalado, sempre à procura de alimento, de alguém que o aprecie. E é por isso que você está continuamente pedindo atenção. Você obtém dos outros a idéia de quem você é. Não é uma experiência direta. É dos outros que você obtém a idéia de quem você é. Eles modelam o seu centro. Mas esse centro é falso, enquanto que o centro verdadeiro está dentro de você. O centro verdadeiro não é da conta de ninguém. Ninguém o modela. Você vem com ele. Você nasce com ele.

Assim, você tem dois centros. Um centro com o qual você vem, que lhe é dado pela própria existência. Esse é o eu. E o outro centro, que é criado pela sociedade - o ego. Esse é algo falso - é um grande truque. Por meio do ego a sociedade está controlando você. Você tem que se comportar de uma certa maneira, porque somente assim a sociedade irá apreciá-lo.

Você tem que caminhar de uma certa maneira; você tem que rir de uma certa maneira; você tem que seguir determinadas condutas, uma moralidade, um código.Somente assim a sociedade o apreciará, e se ela não o fizer, o seu ego ficará abalado. E quando o ego fica abalado, você já não sabe onde está, você já não sabe quem você é.

Os outros deram-lhe a idéia. E essa idéia é o ego. Tente entendê-lo o mais profundamente possível, porque ele tem que ser jogado fora. E a não ser que você o jogue fora, nunca será capaz de alcançar o eu. Por estar viciado no falso centro, você não pode se mover, e você não pode olhar para o eu. E lembre-se: vai haver um período intermediário, um intervalo, quando o ego estará se despedaçando, quando você não saberá quem você é, quando você não saberá para onde está indo; quando todos os limites se dissolverão. Você estará simplesmente confuso, um caos.

Devido a esse caos, você tem medo de perder o ego. Mas tem que ser assim. Temos que passar através do caos antes de atingir o centro verdadeiro. E se você for ousado, o período será curto. Se você for medroso e novamente cair no ego, e novamente começar a ajeitá-lo, então, o período pode ser muito, muito longo; muitas vidas podem ser desperdiçadas...

Até mesmo o fato de ser infeliz lhe dá a sensação de "eu sou". Afastando-se do que é conhecido, o medo toma conta; você começa sentir medo da escuridão e do caos - porque a sociedade conseguiu clarear uma pequena parte de seu ser... É o mesmo que penetrar numa floresta. Você faz uma pequena clareira, você limpa um pedaço de terra, você faz um cercado, você faz uma pequena cabana; você faz um pequeno jardim, um gramado, e você sente-se bem. Além de sua cerca - a floresta, a selva. Mas aqui dentro tudo está bem: você planejou tudo.

Foi assim que aconteceu. A sociedade abriu uma pequena clareira em sua consciência. Ela limpou apenas uma pequena parte completamente, e cercou-a. Tudo está bem ali. Todas as suas universidades estão fazendo isso. Toda a cultura e todo o condicionamento visam apenas limpar uma parte, para que ali você possa se sentir em casa.

E então você passa a sentir medo. Além da cerca existe perigo.

Além da cerca você é, tal como você é dentro da cerca - e sua mente consciente é apenas uma parte, um décimo de todo o seu ser. Nove décimos estão aguardando no escuro. E dentro desses nove décimos, em algum lugar, o seu centro verdadeiro está oculto.

Precisamos ser ousados, corajosos.


Precisamos dar um passo para o desconhecido.

Por um certo tempo, todos os limites ficarão perdidos. Por um certo tempo, você vai se sentir atordoado. Por um certo tempo, você vai se sentir muito amedrontado e abalado, como se tivesse havido um terremoto. 
Mas se você for corajoso e não voltar para trás, se você não voltar a cair no ego, mas for sempre em frente, existe um centro oculto dentro de você, um centro que você tem carregado por muitas vidas. Esse centro é a sua alma, o eu.

Uma vez que você se aproxime dele, tudo muda, tudo volta a se assentar novamente. Mas agora esse assentamento não é feito pela sociedade. Agora, tudo se torna um cosmos e não um caos, nasce uma nova ordem. Mas essa não é a ordem da sociedade - essa é a própria ordem da existência.

É o que Buda chama de Dhamma, Lao Tzu chama de Tao, Heráclito chama de Logos. Não é feita pelo homem. É a própria ordem da existência. Então, de repente tudo volta a ficar belo, e pela primeira vez, realmente belo, porque as coisas feitas pelo homem não podem ser belas. No máximo você pode esconder a feiúra delas, isso é tudo. Você pode enfeitá-las, mas elas nunca podem ser belas...

O ego tem uma certa qualidade: a de que ele está morto. Ele é de plástico. E é muito fácil obtê-lo, porque os outros o dão a você. Você não precisa procurar por ele; a busca não é necessária. Por isso, a menos que você se torne um buscador à procura do desconhecido, você ainda não terá se tornado um indivíduo. Você é simplesmente mais um na multidão. Você é apenas uma turba. Se você não tem um centro autêntico, como pode ser um indivíduo?

O ego não é individual. O ego é um fenômeno social - ele é a sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel na sociedade, uma posição na sociedade. E se você ficar satisfeito com ele, você perderá toda a oportunidade de encontrar o eu. E por isso você é tão infeliz. Como você pode ser feliz com uma vida de plástico? Como você pode estar em êxtase ser bem-aventurado com uma vida falsa?

E esse ego cria muitos tormentos. O ego é o inferno. Sempre que você estiver sofrendo, tente simplesmente observar e analisar, e você descobrirá que, em algum lugar, o ego é a causa do sofrimento. E o ego segue encontrando motivos para sofrer...

E assim as pessoas se tornam dependentes, umas das outras. É uma profunda escravidão. O ego tem que ser um escravo. Ele depende dos outros. E somente uma pessoa que não tenha ego é, pela primeira vez, um mestre; ele deixa de ser um escravo.

Tente entender isso. E comece a procurar o ego - não nos outros, isso não é da sua conta, mas em você. Toda vez que se sentir infeliz, imediatamente feche os olhos e tente descobrir de onde a infelicidade está vindo, e você sempre descobrirá que o falso centro entrou em choque com alguém.

Você esperava algo e isso não aconteceu. Você espera algo e justamente o contrário aconteceu - seu ego fica estremecido, você fica infeliz. Simplesmente olhe, sempre que estiver infeliz, tente descobrir a razão.
As causas não estão fora de você.

A causa básica está dentro de você - mas você sempre olha para fora, você sempre pergunta: 'Quem está me tornando infeliz?' 'Quem está causando a minha raiva?' 'Quem está causando a minha angústia?'
Se você olhar para fora, você não perceberá. Simplesmente feche os olhos e sempre olhe para dentro. A origem de toda a infelicidade, da raiva e da angústia, está oculta dentro de você, é o seu ego.

E se você encontrar a origem, será fácil ir além dela. Se você puder ver que é o seu próprio ego que lhe causa problemas, você vai preferir abandoná-lo - porque ninguém é capaz de carregar a origem da infelicidade, uma vez que a tenha entendido.

Mas lembre-se, não há necessidade de abandonar o ego. Você não o pode abandonar. E se você tentar abandoná-lo, simplesmente estará conseguindo um outro ego mais sutil, que diz: 'tornei-me humilde'...
Todo o caminho em direção ao divino, ao supremo, tem que passar através desse território do ego. O falso tem que ser entendido como falso. A origem da miséria tem que ser entendida como a origem da miséria - então ela simplesmente desaparece. Quando você sabe que ele é o veneno, ele desaparece. Quando você sabe que ele é o fogo, ele desaparece. Quando você sabe que esse é o inferno, ele desaparece.

E então você nunca diz: 'eu abandonei o ego'. Você simplesmente irá rir de toda essa história, dessa piada, pois você era o criador de toda essa infelicidade...É difícil ver o próprio ego. É muito fácil ver o ego nos outros. Mas esse não é o ponto, você não os pode ajudar.

Tente ver o seu próprio ego. Simplesmente o observe.

Não tenha pressa em abandoná-lo, simplesmente o observe. Quanto mais você observa, mais capaz você se torna. De repente, um dia, você simplesmente percebe que ele desapareceu. E quando ele desaparece por si mesmo, somente então ele realmente desaparece. Porque não existe outra maneira. Você não pode abandoná-lo antes do tempo. Ele cai exatamente como uma folha seca.

Quando você tiver amadurecido através da compreensão, da consciência, e tiver sentido com totalidade que o ego é a causa de toda a sua infelicidade, um dia você simplesmente vê a folha seca caindo... e então o verdadeiro centro surge.

E esse centro verdadeiro é a alma, o eu, o deus, a verdade, ou como quiser chamá-lo. Você pode lhe dar qualquer nome, aquele que preferir.
Osho, em "Além das Fronteiras da Mente"
Fonte: Osho Brasil

EQUILÍBRIO E HARMONIA - APRENDENDO COM OS ERROS

ROMPENDO OS PADRÕES DE RELACIONAMENTOS NEGATIVOS

 

APRENDENDO COM OS ERROS


Durante 24 horas, anote tudo o que você se lembre sobre como sabotou o seu relacionamento no passado - tudo em detalhes. Olhe o relacionamento por todos os ângulos e não repita esses padrões.

Isso se tornará uma meditação, e se o relacionamento permanecer num novo relacionamento ou não, isso é secundário. Se você conseguiu permanecer conscienteenquanto faz isso, terá valido a pena.

Você sabe muito bem - todo mundo sabe, pois é impossível não saber o que se faz num relacionamento. Nos momentos de sanidade, você sabe muito bem. Nos momentos de insanidade, você se esquece; isso eu sei.

Portanto, antes que surjam esses momentos de insanidade, olhe. Escreva todas as coisas que você sempre fez para sabotar o seu relacionamento e mantenha uma cópia disso com você. Sempre que surgir uma situação em que os antigos padrões possam se repetir,olhe para ela.

A pessoa precisa aos poucos ir ficando mais alerta, e depois disso tudo fica maravilhoso. O amor é tremendamente belo, mas pode se transformar num inferno. Por isso, primeiro você aponta todas as coisas e depois não as repete. Você ficará tão feliz, só por ser capaz de não repetir esses padrões, que sentirá uma certa libertação. Essas coisas são obsessivas; elas são como neuroses, um tipo de loucura.

E, sempre que duas pessoas estão se amando, elas ficam juntas para serem felizes; ninguém vive junto para ser infeliz. Mas é assim que as pessoas continuam sendo burras. Mais cedo ou mais tarde, elas começam a tornar um ao outro infeliz, e a coisa toda se perde. Todos os sonhos são estilhaçados e mais uma vez se tornam uma ferida.

Osho, em "A Essência do Amor: Como Amar com Consciência e se Relacionar Sem Medo"