terça-feira, 24 de junho de 2014

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - O Poder da Palavra – Fonte de Energia Criadora

O Poder da Palavra – Fonte de Energia Criadora



A cada momento de sua vida, você está moldando seu destino de acordo com a sua consciência de ser e ter.
Todos os estados de consciência são criados pela mente, sendo o pensamento a semente original de toda criação.
No entanto, a criação de algo consistente geralmente se faz pela condensação da energia de determinados tipos de pensamentos. Neste artigo, falarei sobre uma das formas mais poderosas de condensação de energia criadora: A PALAVRA
Todos os dias, centenas de milhares de pensamentos vagueiam pela sua mente, indo e vindo num constante fluir de energia. Essa força na maioria das vezes é dissipada sem maiores consequências devido ao fato de que não existe foco específico na mente pensante. Por outro lado, quando você verbaliza algum pensamento em alto e bom tom, automaticamente transfere uma carga maior de energia, viabilizando de maneira inconsciente o processo criativo. Isso se dá porque a fala insere uma vibração a mais, além de facultar uma melhor aceitação emocional por parte da sua consciência agregadora.
Então, você precisa tomar ciência da importância da palavra proferida a cada instante, sob pena de estar trazendo à existência coisas que não deseja.
A maioria das pessoas utiliza o poder da palavra de modo destrutivo ao reclamar ou falar do que não apreciam. Sem querer, utilizam seu imenso potencial criador para atrair aquilo que mais temem e detestam.
Observe atentamente os reclamões, como suas vidas se tecem num emaranhado de acontecimentos desastrosos. Veja que “coincidentemente” determinadas pessoas passam a vida reclamando por suas mazelas enquanto o vizinho da casa ao lado, envolto na alegria da gratidão tem êxito em tudo o que faz.
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Se você puder observar as pessoas que estão indo bem na vida, perceberá que seus assuntos são mais amenos e geralmente passam a maior parte do tempo concentrados em algo construtivo. Note que não são alienados à realidade à sua volta nem sempre favorável, mas também não se prendem aos problemas, preferindo dar mais energia ao lado bom de todas as coisas.
exato grau de importância que cada um dá aos fatores positivos e negativos é o que faz a grande diferença entre os vitoriosos e os fracassados, os felizes e os infelizes, os saudáveis e os doentes. Os obstáculos permeiam o caminho de todos porque uma das grandes alegrias da vida está na arte da superação. A diferença está em deixar de se concentrar nos problemas e concentrar o foco nas soluções.
Amplie a energia potencial dos seus problemas direcionando-a para as possíveis soluções e o Universo discretamente passará a trabalhar a seu favor. Você até pensar nos seus problemas atuais porque a mente racional precisa estar atenta para os fatores adversos, mas evite ao máximo falar sobre eles com as outras pessoas. Que virtude há em enaltecer seus problemas perante os outros? O máximo que eles farão diante de suas reclamações será considerá-lo digno de pena.
Assegure-se de que a partir de agora você irá frear a sua língua para que a mesma se torne instrumento de poder pessoal ao invés de ferramenta de autodestruição.
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Sempre que estiver dialogando com alguém, faça um pequeno esforço para manter a conversa num estilo suave, agradável e construtivo. Mesmo que o outro desvie o foco para uma reclamação persistente, não dê chance para o azar, mudando sutilmente o foco da conversa para algo que goste. Qualquer conversa em desenvolvimento pode ser dirigida de maneira construtiva com uma simples frase contrária. E isso fará uma enorme diferença em sua vida.
Conversas simples do dia a dia tornadas hábito, podem vir a ser grandes empecilhos ao seu crescimento interno e, por conseguinte, externo. Ao falar sobre como o custo de vida está elevado, por exemplo, você se define como uma vítima do sistema financeiro e o subconsciente acata como uma ordem a sua visão de mundo tornando-o inacessível a um padrão de vida mais confortável.
Analisemos a seguinte ação limitadora: você vê a sua conta de luz e exclama: caramba, isso é um roubo. Tal atitude, além de não mudar em nada o valor da conta a ser pago, faz um estrago enorme a nível inconsciente, colocando-o na posição de explorado, coitadinho e fracassado. Mas você pode mudar o fluxo, abençoando-a. Na verdade, sendo sensato você perceberá que o valor, apesar de parecer alto diante da sua situação atual, é justo. Pense em como seria caótica a sua vida, um mês sem energia elétrica.
Abençoe as contas a pagar e o fluxo da prosperidade será refeito rapidamente.
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Desde pequeno eu tenho notado que meus avós, seguidos pelos meus pais sempre reclamaram da carestia. Ficava até assustado quando meu pai dizia que todo mundo ia morrer de fome porque o custo de vida aumentava a cada dia. Os anos se passaram e, além de não morrer, comecei a notar que muitas pessoas progrediam apesar dos aumentos de preços. Só mais tarde, quando conheci a Lei da Atração, pude perceber porque meus parentes e seus vizinhos não cresciam. Notei que o foco deles vivia concentrado no medo de um colapso financeiro imaginário e isso se traduzia em limitações de toda espécie. Demorei muitos anos da minha vida para compreender o poder criador e ao mesmo tempo destruidor da palavra. Hoje, olhando para um passado remoto de carência, posso compreender profundamente os versículos bíblicos que ouvia durante a celebração religiosa. Diziam: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”.
A partir de hoje, fale somente sobre coisas boas, ainda que sejam apenas perspectivas. Você pode até não ter um bom rendimento, mas pode falar com os outros sobre os lucros que almeja para o seu negócio ou projeto em mente. Você pode não ter o que quer, mas pode imaginar o quão maravilhoso será obtê-lo. Imagine coisas boas e positivas e fale sempre sobre isso. Você verá que a sua palavra e a sua atenção redirecionadas produzirão milagres de todos os tipos.
Por Francisco Ferreira

DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA - Um Simples obrigado

Um Simples obrigado



A vida é um presente de Deus. Nada fizemos para ganhá-lo; aliás, nem o merecemos. Mas somos criaturas tão ingratas que nem sequer um “obrigado” brota de nós.
Não somos gratos por termos recebido essa oportunidade de crescer, ver, amar, rir, aproveitar a música da existência, a beleza do mundo. Não somos nem um pouco gratos; ao contrário, estamos sempre reclamando.
Se você escutar as orações das pessoas, ficará surpreso: todas elas são queixas. Não são orações cheias de agradecimento; estão pedindo algo mais, estão dizendo: “Isso não é suficiente.”
Na verdade, nunca será suficiente, pois o pobre pede, o rico pede, o imperador pede — todo mundo pede.
Todo mundo pede mais. Isso significa simplesmente que tudo que você recebeu não foi suficiente: “Eu mereço mais, você não tem sido justo comigo!” Chamo isso de irreligiosidade.
Para mim, todas as orações feitas nos templos, nas mesquitas e nas igrejas são irreligiosas.
A verdadeira oração é apenas de gratidão, um simples “obrigado” basta.
Osho

O PODER DA ORAÇÃO - Uma oração para novos tempos

Uma oração para novos tempos



Que honremos o fato de ter nascido, e que saibamos desde cedo que não basta rezar um Pai Nosso para quitar as falhas que cometemos diariamente. Essa é uma forma preguiçosa de ser bom. O sagrado está na nossa essência, e se manifesta em nossos atos de boa fé e generosidade, frutos de uma percepção profunda do universo, e não de ocasião. Se não estamos focados no bem, nossa aclamada religiosidade perde o sentido.
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Que se perceba que quando estamos dançando, festejando, namorando, brindando, abraçando, sorrindo e fazendo graça, estamos homenageando a vida, e não a maculando. Que sejam muitos esses momentos de comemoração e alegria compartilhados, pois atraem a melhor das energias.Sentir-se alegre não deveria causar desconfiança, o espírito leve só enriquece o ser humano, pois é condição primordial para fazer feliz a quem nos rodeia.
Que estejamos abertos, se não escancaradamente, ao menos de forma a possibilitar uma entrada de luz pelas frestas – que nunca estejamos lacrados para receber o que a vida traz. Novidade não é sinônimo de invasão, deturpação ou violência. Acreditemos que o novo é elemento de reflexão:merece ser avaliado sem preconceito ou censura prévia.
Que tenhamos com a morte uma relação amistosa, já que ela não é apenas portadora de más notícias. Ela também ensina que não vale a pena se desgastar com pequenas coisas, pois no período de mais alguns anos estaremos todos com o destino sacramentado, invariavelmente. Perder tempo com picuinhas é só isso, perder tempo.
Que valorizemos nossos amigos mais íntimos, as verdadeiras relações pra sempre.
Que sejamos bem-humorados, porque o humor revela consciência da nossa insignificância – os que não sabem brincar, consideram-se superiores, porém, não conquistam o respeito alheio que tanto almejam. Ria de si mesmo, e engrandeça-se.
Que o mar esteja sempre azul, que o céu seja farto de estrelas, que o vinho nunca seja proibido, que o amor seja respeitado em todas as suas formas, que nossos sentimentos não sejam em vão, que saibamos apreciar o belo, que percebamos o ridículo das ideias estanques e inflexíveis, que leiamos muitos livros, que escutemos muita música, que amemos de corpo e alma, que sejamos mais práticos do que teóricos, mais fáceis do que difíceis, mais saudáveis do que neurastênicos, e que não tenhamos tanto medo da palavra felicidade, que designa apenas o conforto de estar onde se está, de ser o que se é e de não ter medo, já que o medo infecciona a mente.
Que nosso Deus, seja qual for, não nos condene, não nos exija penitências, seja um amigo para todas as horas, sem subtrair nossa inteligência, prazer e entrega às emoções que nos fazem sentir plenos.

A VIDA É UM PRESENTE, E DESFRUTÁ-LA COM LEVEZA, INTELIGÊNCIA E TOLERÂNCIA É A MELHOR FORMA DE AGRADECER – ALIÁS, A ÚNICA.

Martha Medeiros

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - 14 FORMAS DE PENSAR QUE DESTROEM A SUA FELICIDADE

14 FORMAS DE PENSAR QUE DESTROEM A SUA FELICIDADE


Todos nós estamos geneticamente preparados para a felicidade, mais especificamente para a felicidade hedônica. A palavra grega hedonê significa “prazer” e dela provém o termo hedonismo. O precursor do hedonismo foi o filósofo grego Aristuppus (435-366 BCE) que defendia a boa vida pela experiência de maximização do prazer e minimização da dor, e que a felicidade surgiria como a totalidade dos momentos hedônicos experienciados pela pessoa. 
Basicamente a felicidade hedônica está relacionada com os momentos prazerosos associados aos nossos cinco sentidos, e com as experiências positivas que estes nos proporcionam, como por exemplo, o calor do sol, ou o sabor doce e a sensação refrescante de um gelado, ou o êxtase de ver a nossa equipa de eleição vencer. Deste ponto de vista podemos considerar que felicidade é a soma dos vários momentos prazerosos experienciados. 
Numa perspectiva diferente temos a felicidade heudaimónica. Aristóteles, filósofo grego propulsor do eudaimonismo, postula que toda atividade humana tem um fim. Eudaimonia, enquanto estado subjetivo, envolve os sentimentos que ocorrem quando a pessoa se move em direção à autorrealização para que possa desenvolver os seus potenciais e conferir propósito à sua vida (Waterman, Schwartz & Conti, 2006).
Acredito que ambas as perspectivas anteriores acerca da felicidade estão presentes na vida de cada um de nós. Por vezes, afastamo-nos das boas sensações que o nosso corpo nos pode proporcionar, assim como dos nossos objetivos e propósitos de vida, emergindo o sofrimento, angustia e infelicidade. Se você percepciona que tem um conjunto de comportamentos que vão destruindo a sua felicidade, proponho que reflita sobre as possíveis formas de agir e pensar que podem estar contribuindo para o seu mal-estar, e assim, mudar a vida para melhor.

1. VOCÊ FICA ANGUSTIADO ACERCA DO SEU FUTURO E ESQUECE O CAMINHO JÁ PERCORRIDO

Antecipar o futuro de forma angustiante é a receita para se sentir desanimado. Este mau hábito aumenta drasticamente as chances de desistir dos seus sonhos, fazendo-o sofrer por antecipação. Em vez de concentrar-se na sua perspectiva de futuro catastrófica, olhe para aquilo que já conseguiu e aprendeu para que possa organizar-se face aquilo que pretende melhorar ou atingir.

2. VOCÊ TEM MEDO DE CAMINHAR PELO SEU PÉ, SUPORTANDO-SE EM DEMASIA NOS OUTROS

Esta é uma grande armadilha da qual você necessita ficar atento. Ainda que possa necessitar de algum tipo de suporte para algumas coisas ou em alguma fase da sua vida, não confunda isso com negação das suas capacidades para atingir o que pretende. É assim que as pessoas podem enraizar uma mentalidade de vítima, ou ficarem dependentes de terceiros, tendo de aceitar situações que não lhes servem, como por exemplo, permanecer num relacionamento abusivo. A verdade é que a grande maioria das pessoas tem o poder para se propor às coisas que pretende alcançar na vida. Mas para que se comprometa com essa ideia e passe a agir com essa crença, primeiro precisa perceber que pode estar privando-se da oportunidade de fazer isso acontecer. Sim, isso é exatamente o que muitas pessoas fazem. Simplesmente não dão a elas mesmas a oportunidade de tentar pelos seus próprios meios, levando-as a desenvolver medo de caminhar pelo seu próprio pé.

3. VOCÊ ACHA QUE SÓ IRÁ SER FELIZ QUANDO ATINGIR UM DETERMINADO OBJETIVO

Quando focamos a nossa felicidade no futuro, em algo que queremos alcançar para sermos verdadeiramente felizes, podemos entrar num caminho tortuoso e miserável. “Só vou ser feliz quando tiver o corpo perfeito.” Neste exemplo, a pessoa está a fazer uma afirmação absolutista ancorada a um objetivo específico, remetendo todas as outras áreas da sua vida para segundo plano. Coloca um filtro extremamente redutor, quer em termos temporais, quer em termos de outros objetivos alcançados ou prazeres experienciados. Nesse meio tempo, é usual a pessoa sentir-se miserável porque o seu corpo não cumpre os padrões pretendidos. Se este tipo de pensamento for sendo aplicado ao longo do tempo e generalizado a outros objetivos que a pessoa se proponha, a obsessão instala-se e a felicidade é afetada negativamente. Cuidado com este ciclo de pensamento a que podemos chamar de armadilha da felicidade. Mesmo que a pessoa atinja os seus objetivos, por exemplo, fique com o corpo em forma, ganhe mais dinheiro, rapidamente se propõe a outros objetivos e encontrará novos motivos para continuar infeliz e a sentir-se miserável.
Ainda que seja saudável e benéfico traçar objetivos e propor-nos a novos desafios que possam gerar bem-estar e contribuir para a nossa felicidade, é contraproducente colocar a totalidade da nossa satisfação de vida na obtenção de um determinado resultado.
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4. VOCÊ VÊ A FELICIDADE COMO ALGO EXTERIOR AO INVÉS DE ALGO INTERIOR

Provavelmente, em comparação com os outros, você ache que ser feliz é ter melhor currículo, ganhar mais dinheiro, ou ter a esposa mais linda. No entanto, muitas das pessoas que não possuem isso também são felizes. Obviamente que as nossas conquistas, conforto e bens materiais podem contribuir para o nosso bem-estar e promover o nosso sentimento de felicidade, mas resumi-la a isso é destruí-la. Talvez o hábito tenha sido enraizado devido a uma sociedade extremamente competitiva, e o sentimento miserabilista imperar para aqueles que julgam não ter o que supostamente acham que deveriam ter. A felicidade é algo interno, na relação que estabelecemos conosco mesmos, com os outros, com o mundo em geral e no equilíbrio entre o que desejamos e aquilo que obtemos. É um sentimento, e você pode senti-lo a qualquer momento. Da próxima vez que você diga a si mesmo que primeiro precisa de algo para ser feliz: pense novamente. A afirmação que está fazendo é racional, razoável e saudável?

5. VOCÊ NÃO CUIDA DE SI MESMO

Certamente você tem consciência de um conjunto de atividades que deveria realizar para promover e manter a sua saúde. Sabe que deve exercitar-se mais, comer alimentos baixos em gordura, descansar, mas pode ter vindo a descuidar-se. Você sabe que deveria ser mais autodisciplinado. Como resultado, pode sentir-se culpado. Um bom estado de saúde é sem dúvida um enorme suporte para a felicidade. Sabemos disso principalmente quando sentimos um abalo na nossa saúde. Faça o que tiver ao seu alcance para não destruir a sua felicidade, cuidando de você mesmo. Livre-se da culpa que pode sentir por não ter vindo a ter alguns cuidados consigo e passe à ação. 

6. VOCÊ DESEMPENHA O PAPEL DE VÍTIMA

Você não precisa de queixar-se taxativamente para desempenhar o papel de vítima na sua vida. Digamos que você “não pode” fazer isto ou aquilo, ou acha que não consegue sem se propor a isso? Provavelmente está jogando o papel de vítima. Pode não ter plena consciência disso, ou ter benefícios subjacentes ao desempenhar esse papel. Por exemplo, se você está acima do peso e sente-se vítima devido a isso, pode secretamente sentir-se orgulhoso por ir contra as revistas que constantemente dispararam a ideia de que você deveria emagrecer. Ou, se você está sobrecarregado, pode começar a gabar-se para os outros acerca da quantidade de coisas que faz e tem à sua responsabilidade. Agora que ficou mais alerta para a possibilidade de poder estar a desempenhar o papel de vítima, pergunte a si mesmo: “Quais as vantagens que recebo de estar na minha situação atual?” Seja honesto, e liste pelo menos sete. Você pode ficar surpreendido. Essas supostas vantagens podem estar a prendê-lo na sua vitimização.

7. VOCÊ FOCALIZA EM DEMASIA A SUA ATENÇÃO NOS ERROS E NO QUE É MAU

Aquilo em que focamos a nossa atenção expande-se. Se você desenvolveu um filtro demasiado estreito para tudo o que possa estar mal, para os erros e fracassos, para os seus e os dos outros, certamente está a ser alvo de estímulos negativos. Não quero passar a mensagem que não devemos prestar atenção para aquilo que não está bem na nossa vida, ou que não devemos analisar os erros que cometemos. Ter consciência do que acontece de negativo na nossa vida pode ser vantajoso. No entanto, não deveremos ficar presos apenas nos cenários negativos. O que importa fazer é analisar o que precisa de ser melhorado, reparado ou aprendido e depois orientar a atenção e recursos para a construção de uma solução. Ficar a ruminar nos erros ou nas coisas ruins, alimentar tudo isso e desenvolver uma crítica negativa destruidora, nada de bom trás à pessoa que desenvolve essa forma perniciosa de olhar a vida.
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8. VOCÊ ACHA QUE AS OUTRAS PESSOAS NÃO GOSTAM DE SI

Acredito que algumas pessoas possam não gostar. Não podemos agradar a Gregos e Troianos. Mas acredito também que existem pessoas que gostam de você. Se a ideia de que os outros não gostam de você paira na sua mente, faça o exercício saudável de contestação. Faça uma lista das dez pessoas que tem a certeza que gostam de você. Se conseguiu completar a lista, não pode continuar a ter essa crença irrealista. Se eventualmente a ideia permanece, perceba o que pode ter vindo a fazer para que isso aconteça. Ainda assim, as pessoas que não o conhecem não podem ter razões para não gostar de você. Principalmente para as pessoas que conhece pela primeira vez, você tem a oportunidade de estabelecer uma relação sustentável e apreciativa. Se for o seu caso, esforce-se por isso.

9. VOCÊ RACIONALIZA O SEU MAU COMPORTAMENTO

Todos nós sem exceção temos momentos na nossa vida que se encaixam no que podemos chamar de mau comportamento. Podemos ser agressivos nas nossas palavras, ou recorrentemente sermos injustos com determinada pessoa, ou não prestar atenção com quem necessita da nossa ajuda. Mas se de forma crónica nos comportamos indevidamente e racionalizamos esse comportamento desajustado numa tentativa de proteção do ego, tornamo-nos cegos à melhoria comportamental. Ter maus comportamentos não faz necessariamente de nós más pessoas. Faz de nós uma pessoa que se comporta de forma desadequada, podendo prejudicar a si mesmo e aos outros. Nesta linha comportamental não existe espaço para o florescimento pessoal, e com isso a felicidade é destruída. Se você percebe que tem vindo a expressar alguns comportamentos menos bons, pondere ler o meu artigo: Não mude a si mesmo, mude os seus comportamentos.

10. VOCÊ COLOCA A CULPA DE TUDO EM SI MESMO

Esta estratégia de colocarmo-nos no epicentro da culpa de tudo o que acontece de menos bom na nossa vida, apelido-a de uma fuga para o lado. A pessoa assume que tem pouco valor, pouca habilidade ou poucos recursos e por isso é normal que seja a culpada das coisas menos boas que lhe acontecem ou que estão relacionadas com ela. Se é o seu caso, não se culpe a si mesmo por tudo e por nada, só para fugir à realidade e assim ficar no seu lado confortável. A culpa pode já ter-se tornado em algo confortável e que tem à mão para lidar com as situações incômodas. Tente separar-se da situação e, em seguida, analise melhor o que pode estar a acontecer e perceba se realmente é adequado culpabilizar-se ou se é mais benéfico perceber o que pode mudar nas suas ações ou na situação, para que numa próxima oportunidade possa fazer melhor. 

11. VOCÊ É UM REALISTA FOCADO NO PASSADO

Você acha que ser realista irá torná-lo mais objetivo, mas será realmente um “realista” ou é um “realista focado no passado”? Pondere sobre o seguinte: Tudo o que experimentamos hoje é o resultado do que aconteceu ontem, na semana passada, no mês passado, etc. No entanto, podemos igualmente considerar que o futuro é o resultado do que fazemos hoje, mais os acontecimentos do passado. Se você se focar naquilo que pretende vir a realizar ou a melhorar, isso passa a orientar as suas ações no presente. Ou seja, caso o seu passado não tenha sido aquilo que mais desejava, ao invés de se condicionar apenas por aquilo que já aconteceu, pode optar por orientar a sua vida por aquilo que pretende que lhe aconteça. Pondere passar a orientar-se muito mais focado no futuro. O futuro que quer ver materializado. Acredito que a sua motivação irá alavancar e com isso caminhar mais esperançado no presente.

12. VOCÊ QUER MELHORIAS RÁPIDAS

Se você se encontra numa situação em que pretende aprender algo que é necessário para a sua vida, ou precisa mudar algum hábito, ou instituir uma nova rotina ou estilo de vida, e quer ver resultados imediatos das suas ações, certamente vai deparar-se com o fracasso. Se isto tem vindo a ser recorrente na sua vida, você está agindo com base no desespero e ansiedade. Na verdade, é como se necessitasse muito de algo, mas não está disposto a “pagar” a fatura com esforço da sua parte.

13. VOCÊ NÃO PRATICA A GRATIDÃO

Pense em algo na sua vida em que você se sente feliz por ter. Faça isso. Reconheça isso. Sinta-se afortunado e grato por ter isso na sua vida. Por vezes simplesmente ignoramos as coisas boas que temos na vida, damos isso como garantido. Acredito que praticar a gratidão e transformá-la num hábito é promotor de felicidade e equilíbrio emocional.

14. VOCÊ ESPERA QUE OS OUTROS SEJAM A SUA SALVAÇÃO

Você acha que não sabe o suficiente sobre X e precisa de alguém para ajudá-lo. Isso pode ser verdade, mas às vezes é apenas uma desculpa para não colocar as suas mãos na massa. Você, pouco a pouco vai deixando de responsabilizar-se pela sua melhoria de vida. Raramente é devido às pessoas serem preguiçosas que isto acontece. É principalmente porque se acham incompetentes, ou incapazes, ou eventualmente não querem sair da sua zona de conforto e propor-se a novas experiências.
Para aprofundar o assunto leia: O poder da ação, fazer o que é necessário ser feito.
Então, o que você vai fazer hoje ou esta semana para deixar de destruir a sua felicidade e aproveitar mais a sua vida?
Abraço,

AUTOR MIGUEL LUCAS