quinta-feira, 7 de agosto de 2014

EQUILÍBRIO E HARMONIA - SADANAS A ESSÊNCIA DA BOA FORTUNA

SADANAS A ESSÊNCIA DA BOA FORTUNA



 Algumas preces purificadoras.
Elas são chamadas de A Essência da Boa Fortuna.
São muito lindas e geram imensa paz.
E o mais importante, elas são feitas para beneficiar todos os seres.

Purificar mentalmente o ambiente
Que a terra inteira
torne-se completamente pura,
plana como a palma da mão
e lisa como lápis-lázuli.

Preparar mentalmente oferendas puras
Que todo o espaço cubra-se
de oferendas de deuses e de homens,
as efetivas e as imaginadas,
qual oferendas do todo generoso.

Curta prece de refúgio
Eu e todos os seres sencientes,
até alcançarmos a iluminação
Nos refugiaremos em Buddha, Dharma e Sangha.

Gerar bodichita
Pelas virtudes que coleto, praticando o dar e as outras perfeições,
possa eu me tornar um Buddha para o benefício de todos.

Purificações e bençãos
Do coração de todos os objetos de refúgio,
luz e néctar fluem e se dissolvem em mim e em todos os seres vivos,
purificando o karma negativo e as obstruções,
aumentando nossas vidas, virtudes e realizações de Dharma.

Gerar as quatro incomensuráveis
Que cada um seja feliz,
Que cada um liberte-se da dor.
Que ninguém jamais seja separado de sua felicidade.
Que todos tenham equanimidade, livres do ódio e do apego.


Om Mani Padme Hum!




http://tudodeom.blogspot.com/

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - SER ZEN

SER ZEN





Ser Zen

Ser Zen não é ficar numa boa o tempo todo,
de papo para o ar, achando tudo lindo sem fazer nada.
Ser zen é ser ativo.
É estar forte e decidido.
E caminhar com leveza, mas com certeza.
É auxiliar a quem precisa, no que precisa e não no que se idealiza.

Ser zen é ser simples.
Da simplicidade dos santos e dos sábios.
Que não precisam de nada.
Nada mais que o necessário.
Para o encontro, a comida, a cama, a diversão, o trabalho.

Ser zen é fluir com o fluir da vida.
Sem drama, sem complicação.
Na hora de comer come comendo, sem ver televisão, sem falar desnecessário.
Sente o sabor do alimento, a textura, o condimento
Sente a ternura (ou não) da mão que plantou e colheu, da terra que recebeu e alimentou, do sol que deu energia, da água que molhou, de todos os elementos que tornam possível um pequeno prato de comida à nossa frente.

Sente gratidão, não desperdiça.
Comer com alegria.
Para satisfazer a fome de todos os famintos.
Beber para satisfazer a sede de todos os sedentos.
Agradecendo e se lembrando de onde vem e para onde vai.

A chuva, o sol, o vento, o guarda, o policial, o bandido, o açougueiro, o juiz, a feiticeira, o padre, a arrumadeira, o bancário e o banqueiro, o servente e o garçom, a médica e o doutor, o enfermeiro e o doente, a doença e a saúde, a vida e a morte, a imensidão e o nada, o vazio e o cheio, o tudo e cada parte.

Ser zen é ser livre e saber os seus limites.
Ser zen é servir, é cuidar, é respeitar, compartilhar.
Ser zen é hospitalidade, é ternura, é acolhida.

Ser zen é o kyosaku - bastão de madeira sábia, que acorda sem ferir, que lembra deste momento, dos pés no chão como indígenas, sentindo a Terra-Mãe sustentando nossos sonhos, nossas fantasias, nossas dores, nossas alegrias.

Ser zen é morrer.
Morrer para a dualidade, para o falso, a mentira, a iniqüidade.

Ser zen é renascer a cada instante.
Na flor, na semente, na barata, no bicho do livro na estante.
Ser zen é jamais esquecer de um gesto, de um olhar, de um
carinho trocado no presente-futuro-­passado.

Ser zen é não carregar rancores, ódios, cismas nem terrores.
Ser zen é trocar pneu, as mãos sujas de graxa.
Ser zen é ser pedreiro, fazendo e refazendo casas.
Ser zen é ser simplesmente quem somos e nada mais.

É ser a respiração que respira em cada ação.
É fazer meditação, sentar-se para uma parede, olhar para si mesmo.
Encontrar suas várias faces, seus sorrisos, suas dores.
É entregar-se ao desconhecido aspecto do vazio.

Não ter medo do medo.
Não se fazer ou, se o fizer, assim o perceber e voltar.
Ser zen é voltar para o não-saber, pois não sabemos quase nada.
Não sabemos o começo, nem o meio, muito menos o fim.
E tudo tem começo, meio e fim.

Ser zen é estar envolvido nos problemas da cidade, da rua, da comunidade.
É oferecer soluções, ter criatividade, sorrir dos erros, se desculpar e sempre procurar melhorar.

Ser zen é estar presente.
Aqui, neste mesmo lugar.
Respirando simplesmente, observando os pensamentos, memórias, aborrecimentos, alegrias e esperanças.

Quando?
Agora, neste instante.
É estar bem aqui onde quando se fala já se foi.
Tempo girando, correndo, passando, e nós passando com ele.

Sem separação.
Ser zen é Ser Tempo.
Ser zen é Ser Existência.


Por Monja Cohen



http://saintgermanchamavioleta.blogspot.com/

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - SER GUERREIRO É...

SER GUERREIRO É...


Ser guerreiro é…

Saber que não existem atalhos para o destino. E
que em hipótese alguma, haverá vitória sem luta, e não haverá luta sem
adversários.

A derrota, para o guerreiro, nada mais é que o
adiamento da inevitável vitória. O Guerreiro é, por natureza própria,
perseverante. Pensa em desistir mas não desiste, pensa em fugir mas não foge,
pensa em vingança mas não vinga. Se sente medo, nao o deixa domina-lo, tampouco
deixa invadi-lo, o conhece apenas para evita-lo.

Assim, através do autodomínio, alcança a plenitude
do não-pensamento, onde o Tudo se torna Vazio, e o guerreiro se torna um com
esse vazio, restando apenas o infinito Amor.

Alcançou seu objetivo, se tornou um com seu
caminho. E deste ponto em diante, do alto de seu Satori, sabe que nada é
impossível. Não há e nem haverão de existir barreiras insuperáveis, inimigos
invencíveis, ou caminhos que não possam ser percorridos. E também sabe que,
quando se quer alguma coisa, o universo inteiro conspira a seu favor.

Fazendo a vida valer a pena, tentando sempre,
desistindo jamais. Tornando o sonho verdade, o erro em acerto, a barreira em
passagem, o desespero em solução. Verdadeiro, simples, decidido e objetivo.
Compreende a todos, mesmo sabendo que é incompreendido. Com coragem, através da
honra, e pelo Amor, sempre!



Desconheço  a autoria