sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

EQUILÍBRIO E HARMONIA - O PODER DE HARMONIZAR DAS FLORES

A Harmonia das Flores





As flores representam a etapa de máxima sutilização da matéria no reino vegetal.
Para elas convergem substâncias e forças terrestres que ascendem do solo e se elevam de patamar em patamar dentro do campo vital da planta.

Por outro lado, as flores são o gesto sublime de entrega do vegetal à luz.

Nessa doação ele incorpora os elementos imponderáveis que lhe chegam de todas as direções do cosmo e os expressa como cores, harmonia de formas, aromas e vibrações.
Por meio das folhas as plantas se abrem diretamente às influências da luz do Sol.
Assimilam sua energia radiante, materializam-na pela fotossíntese sob a forma de substâncias, e assim a introduzem na vida vegetal. Por meio das flores, porém, as plantas se doam por completo à luz e trazem à manifestação material o resultado dessa comunhão.

 Assim, na formação floral as plantas se elevam acima da vida vegetativa e se relacionam mais intensamente com a vida solar e cósmica, seus ritmos e movimentos.

Nas flores se materializa em alto grau o padrão de harmonia da planta.
Esse concentrado de energias, impregnado de impulsos de ordem e pureza, atua no organismo e no psiquismo humano, favorecendo seu reequilíbrio.

A irradiação das flores tocam o ser humano sobretudo no plano etérico e no astral-emocional.

Suas cores, a simetria das suas formas, seus perfumes e emanações sutis elevam também o campo etérico do ambiente.

Mas há ainda aspectos mais profundos das flores, aspectos que atingem até a periferia do corpo causal (*)do ser humano, influenciando suas disposições anímicas. É dessa influência que derivam as demais, acima citadas.

Cada vegetal está em sintonia especial com determinadas correntes de energia cósmica.

(*) Corpo causal: veículo de expressão da alma em níveis supramentais. Trata-se de uma estrutura energética que sintetiza as experiências do ser nas suas passagens pela Terra.


Namastê!

Foto: O PODER DE HARMONIZAR DAS FLORES
A Harmonia das Flores

As flores representam a etapa de máxima sutilização da matéria no reino vegetal.
Para elas convergem substâncias e forças terrestres que ascendem do solo e se elevam de patamar em patamar dentro do campo vital da planta.
Por outro lado, as flores são o gesto sublime de entrega do vegetal à luz.
Nessa doação ele incorpora os elementos imponderáveis que lhe chegam de todas as direções do cosmo e os expressa como cores, harmonia de formas, aromas e vibrações.
Por meio das folhas as plantas se abrem diretamente às influências da luz do Sol.
Assimilam sua energia radiante, materializam-na pela fotossíntese sob a forma de substâncias, e assim a introduzem na vida vegetal. Por meio das flores, porém, as plantas se doam por completo à luz e trazem à manifestação material o resultado dessa comunhão. Assim, na formação floral as plantas se elevam acima da vida vegetativa e se relacionam mais intensamente com a vida solar e cósmica, seus ritmos e movimentos.
Nas flores se materializa em alto grau o padrão de harmonia da planta.
Esse concentrado de energias, impregnado de impulsos de ordem e pureza, atua no organismo e no psiquismo humano, favorecendo seu reequilíbrio.
A irradiação das flores tocam o ser humano sobretudo no plano etérico e no astral-emocional.
Suas cores, a simetria das suas formas, seus perfumes e emanações sutis elevam também o campo etérico do ambiente.
Mas há ainda aspectos mais profundos das flores, aspectos que atingem até a periferia do corpo causal (*)do ser humano, influenciando suas disposições anímicas. É dessa influência que derivam as demais, acima citadas.
Cada vegetal está em sintonia especial com determinadas correntes de energia cósmica.

(*) Corpo causal: veículo de expressão da alma em níveis supramentais. Trata-se de uma estrutura energética que sintetiza as experiências do ser nas suas passagens pela Terra.




Namastê!

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - O QUINTO ELEMENTO - A QUIMICA DE DEUS OU A CIÊNCIA SAGRADA

O QUINTO ELEMENTO - A QUIMICA DE

DEUS OU A CIÊNCIA SAGRADA

QUINTESSÊNCIA O QUINTO ELEMENTO

O Quinto Elemento é a energia pura emanada do Centro Criador, presente nos
outros quatro elementos: terra, água, ar e fogo. É a chamada Quinta Essência
dos antigos e verdadeiros alquimistas. 

O termo "Quinta Essência" foi primeiramente elaborado pelo filósofo 
Aristóteles, que considerava que o universo era composto de quatro 
elementos principais, a saber: terra, água, ar e fogo. 

Segundo a sua tese, além dos quatro elementos:terra, água, ar e fogo, existe uma substância etérea que interpenetra em todos os compostos impedindo os corpos celestes de caírem sobre a Terra. 

Isaac Newton foi quem mais defendeu a existência dessa "quintessência" em suas teorias e discussões sobre os conceitos de matéria e energia, deixou 
transparecer a sua crença em uma força imaterial presente nos corpos 
materiais e nas formas de energia. 

Ele admitia que matéria e luz comunicavam-se por algo desconhecido pela 
ciência. Em suas teorias sobre a propagação das vibrações dos corpos, 
chamava essa essência do Quinto Elemento pelo sugestivo nome de 
"espírito da matéria".

De Aristóteles aos cientistas modernos, muito já se cogitou sobre a força oculta 
presente em todas as coisas. Em 1998, três astrofísicos da Universidade de Pensilvânia mencionaram o termo "Quinta Essência" para designar um campo dinâmico quântico que é gravitacionalmente repulsivo. A ciência já está quase confirmando a realidade da existência de um quinto elemento através da Física Quântica. 

Newton que nos convida a pensar que é possível haver uma comunhão entre 
a ciência e a espiritualidade:  "Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! 
A maravilhosa disposição e harmonia do universosó pode ter tido origem 
segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha 
última e mais elevada descoberta. 

Albert Einstein já dizia: "Só existe duas formas de viver a vida. A primeira é 
pensando que o milagre não existe; a outra é pensando que tudo é milagre"

A busca maior da alquimia interior, consiste na manutenção deste Quinto 
Elemento, que visa a obtenção dessa Energia Sagrada Essa mesma energia é denominada Akasha. 

Quem domina e utiliza essa força é um Ser Iluminado,que compreende a 
simplicidade do Ser Absoluto e a sua Onipresença e Onipotência. Percebendo 
que tudo deriva-se dessa coisa única, passa a trabalhar em harmonia com suas 
Leis e Princípios e em tudo o que vê, sente, toca, consome; sente a presença 
viva do Divino, do Quinto Elemento.

Quem assimila esse conhecimento torna-se capaz de realizar coisas que a 
ciência materialista dificilmente conseguirá.

O Alquimista vai além do químico em suas pesquisas justamente quando 
ultrapassa em seus estudos a análise materialista dos elementos,acrescentando 
o Quinto Elemento em seus estudos. 
al-khimia
Química de Alá
Al ou Al-lah
 Ser Supremo ou Deus Todo-Poderoso
Khimia
 Química de Deus ou a Ciência Sagrada

Pedra Filosofal
Elixir da Longa Vida
Quintessencia Quinto Elemento
Como a chave para a transmutação

Quem adquire o conhecimento sobre os quatro elementos pode fazer 
manipulações na matéria, quem aprende, compreende e aplica o 
conhecimento com base na utilização dos cinco elementos, 
acrescentando o Divino [quitessencia] aos quatro anteriores, 
pode transmutar as coisas... 

O estudo dos quatro elementos: ar, água, terra e fogo, tem quase sempre um 
objetivo intermediário para se chegar ao conhecimento do Quinto Elemento 
que consiste na Quintessência alquimista. 

O Alquimista da Alma consegue penetrar na essência dos materiais e se 
apoderar da Energia Divina aprisionada em todos os mistos. Alguns o 
chamam de Pedra Filosofal, outros o chamam de Ovo Filosófico, Licor 
Alkhaest, Elixir da Longa Vida, etc, etc. 

Assimilar o poder do Quinto Elemento ou da Energia Cósmica Criadora 
presente em todas as coisas, para o Alquimista, consiste na proeza do 
que chamam "realização da Grande Obra". 

Eu, você, qualquer um dos seres humanos que habitam a face da terra 
podemos nos apropriar desse quinto elemento, na medida de nossas 
capacidades. Ore e trabalhe. Eis o segredo para se canalizar cada vez 
mais uma porção maior do Quinto Elemento em nosso dia-a-dia.

Orat e Labora, diziam os sábios alquimistas: o significado da palavra 
laboratório pode ter tido sua origem nestes termos, do Latim: ore e 
trabalhe. Eis o segredo maior da alquimia.

Veja abaixo um esquema dos cinco elementos, estão representados sob a 
forma de um pentagrama, simbolizando a união do terreno com o divino. 

Muitos dos alquimistas mais célebres começaram pelo lado material e 
terminaram encontrando o espiritual.












A Alquimia significa a Química de Deus ou a Ciência Sagrada. Aí está o segredo da Pedra Filosofal, do Elixir da Longa Vida apregoados pelos alquimistas como a chave para a transmutação. Eis um segredo revelado: quem adquire o conhecimento sobre os quatro elementos pode fazer manipulações na matéria, quem aprende, compreende e aplica o conhecimento com base na utilização dos cinco elementos, acrescentando o Divino aos quatro anteriores, pode transmutar as coisas... transformar chumbo em ouro.
O estudo dos quatro elementos: ar, água, terra e fogo, tem quase sempre um objetivo intermediário para se chegar ao conhecimento do Quinto Elemento que consiste na Quintessência alquimista. Através de técnicas de trabalho e oração, o Alquimista da Alma consegue penetrar na essência dos materiais e se apoderar da Energia Divina aprisionada em todos os mistos. Alguns o chamam de Pedra Filosofal, outros o chamam de Ovo Filosófico, outros Licor Alkhaest, Elixir da Longa Vida, etc, etc. Assimilar o poder do Quinto Elemento ou da Energia Cósmica Criadora presente em todas as coisas, para o Alquimista, consiste na proeza do que chamam "realização da Grande Obra". Mas tal proeza não está limitada a alguns poucos iluminados que se debruçaram sobre enciclopédias inteiras buscando encontrar o segredo oculto por trás de todas as coisas. Eu, você, qualquer um dos seres humanos que habitam a face da terra podemos nos apropriar desse quinto elemento, na medida de nossas capacidades.

EQUILÍBRIO E HARMONIA - O AYURVEDA: “A CIÊNCIA DA VIDA”

O AYURVEDA: “A CIÊNCIA DA VIDA”



O Hinduísmo se baseia em três conhecimentos fundamentais: AYURVEDA, TANTRA e YOGA.

Ayurveda é o nome dado à ciência médica desenvolvida na Índia há cerca de 5 mil anos, o que faz dele um dos mais antigos sistemas medicinais da humanidade. 

Ayurveda significa, em sânscritoCiência da vida (Veda= ciência ou conhecimento/ Ayur= vida). Acredita-se que esta ciência seja parte constituinte do universo e tenha surgido juntamente com a natureza, portanto, não tenha sido criada nem desenvolvida pelos homens, mas sim aprendida, apreendida, por ser uma verdade universal.

Considera-se hoje Ayurveda tradicional os escritos de Caraka (ayurveda clínico) e Susruta (ayurveda cirurgião), autores que passaram este conhecimento milenar final e primeiramente para o papel.

O Ayurveda continua a ser praticado regularmente na Índia e tem se difundido por todo o mundo como uma técnica respeitada de medicina tradicional. Além do Ayurveda, na Índia aplicam-se sobretudo 5 outros tipos de medicina: a alopatia, a homeopatia (introduzidas pelos ingleses), a medicina dos sidhas (do sul da Índia, que busca a imortalidade), medicina onani (dos muçulmanos) e a naturopatia. 

Desta forma, devemos estar atentos ao que se define ayurveda e a outras formas de terapias e , sobretudo, massagens , praticadas na Índia.

O Ayurveda propõe que o homem é um universo dentro de si mesmo (microcosmo) composto de corpo, mente e espírito, inserido dentro do macrocosmo, interagindo com este a todo o momento. 

Seu estado de saúde reflete a harmonia dinâmica entre estes três fatores. Representando a simples e prática ciência da vida. É, portanto, um sistema aplicável universalmente a todos que buscam paz e harmonia interiores.

Na medicina ocidental, os órgãos do corpo humano têm diferentes funções e podem ser consideradas pequenas engrenagens de uma máquina. 

Quando um órgão apresenta deficiência no seu funcionamento, o tratamento restringe-se a cura dele próprio. Apresenta-se uma visão reducionista da doença. Já na medicina ayurvedica, componente de um sistema holístico de cura e prevenção, todos os órgãos são parte de um todo. Considera-se o individuo como um ser integral, um microcosmo e que, portanto não deve ser reduzido as partes que o compõe, nem separado dos seus ambientes social, cultural e espiritual, ou da sua ligação com o macrocosmos.
- Um indivíduo é considerado uma unidade indivisível, um ser íntegro que não pode ser separado de seu ambiente social, cultural, espiritual e da sua ligação cósmica.

- Uma doença é conseqüência de uma desarmonia dentro de uma ordem cósmica. Não limitada pelo tempo e espaço.
- O mau funcionamento de algum ou alguns órgãos, é compreendido e tratado no contexto ambiental social, espiritual e cultural, considerando integrais corpo, mente e espírito.

- O universo é um todo perfeitamente organizado, onde nada acontece sem razão ou de maneira casual e tudo se move em direção de um objetivo definido. Não é uma combinação sem sentido, sendo a separação dos componentes químicos que ocorrem  por acaso que causa a doença.

- A matéria é interligada, interconectada e dinâmica. Encontra-se em constante mutação, sendo a sua transformação que denota o tempo, este eterno.

A abordagem ayurvédica objetiva, em primeiro lugar, preservar e promover a saúde das pessoas através da adoção de uma rotina diária, respeitando a constituição individual de cada um. 

Esta rotina implica na incorporação de novos hábitos, de maneira consciente, em diversos âmbitos de nossa vida, como a alimentação (sobretudo vegetariana), a qualidade do sono, e a sexualidade, que são considerados os três pilares da boa saúde. 

O Ayurveda assim, busca curar doenças, trabalhando na promoção da saúde do corpo como um todo. Esta medicina indiana lida com o indivíduo doente, e não com a doença em si, ou seja, busca curar a causa, e não o sintoma.

A aproximação com o indivíduo doente pode ser feita através dos oito ramos principais:

1. Medicina Interna (Clínica Geral)
2. Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia
3. Psiquiatria e Psicologia
4. Doenças da Cabeça e Pescoço
5. Cirurgia Geral
6. Toxicologia
7. Ciência do Rejuvenescimento
8. Ciência dos Afrodisíacos


As ciências do rejuvenescimento e dos afrodisíacos lidam com pessoas saudáveis, enquanto os outros seis ramos lidam com a pessoa doente. Pessoas desejosas de vida longa deveriam seguir os ensinamentos do Ayurveda, o que levaria à realização de quatro importantes objetivos de vida: riqueza, prazer, auto-realização e evolução espiritual.

Mais do que preservar a saúde e curar todo tipo de males, o Ayurveda propõe a transformação das pessoas porque estimula uma nova atitude mental em relação à vida: aprende-se a meditar, comer e dormir melhor, a treinar a mente para extravasar emoções tóxicas e a ter consciência de seu corpo, do espaço que ele ocupa e o propósito de sua existência neste momento. 

Esta transformação é possível através auto-conhecimento num movimento de auto-cura, que pode ser praticado por qualquer pessoa.

A medicina Ayurvédica é parte da ciência védica e utiliza na sua abordagem terapêutica plantas medicinais, dieta, exercícios físicos, meditação, yoga, astrologia hindu, massagem, aromaterapia, gemoterapia (tratamento com metais e gemas), cirurgia e psicologia. O Ayurveda reconhece os tipos individuais e nos ajuda a entender nossas particularidades, nossas tendências.

Além de técnicas curativas como massagens e medicamentos fitoterápicos, o tratamento ayurvédico baseia-se muito na alimentação. Mas o grande segredo deste conhecimento milenar é que todo o tratamento é indicado a partir da determinação do princípio metabólico que liga a mente e o corpo do paciente, que os indianos chamam de dosha.

    
Desta forma, a natureza da pessoa determina o que ela irá precisar para se equilibrar e curar-se da doença, fazendo com que o tratamento seja absolutamente individualizado. Pessoas de diferentes constituições reagem de maneira diferente em relação à vida, logo terão diferentes reações a um determinado tipo de tratamento - assim, o primeiro passo é descobrir qual é a sua natureza. Dado o diagnóstico geral do indivíduo, o médico irá orientar o tratamento que visa equilibrar o paciente, considerando seu biótipo. 

Acredita-se que a doença surge quando um de seus princípios metabólicos (doshas) da pessoa está exacerbado ou minimizado. nomeia-se o mal como “distúrbio de  vata” “distúrbio de  pitta” ou “distúrbio de  kapha”.

Considera-se saudável a pessoa que possui equilíbrio entre mente, corpo e espírito, equilíbrio entre os doshas (vata, pitta e kapha), princípios universais responsáveis pelo bom e pelo mal funcionamento dos diferentes órgãos do corpo, que tem uma boa digestão, bons elementos estruturais do corpo e uma regular excreção dos produtos (toxinas) de seu metabolismo.

A doença, para a Ayurveda, é muito mais que a manifestação de sintomas desagradáveis ou perigosos à manutenção da vida. A Ayurveda, como ciência integral, considera que a doença inicia-se muito antes de chegar à fase em que ela finalmente pode ser percebida. Assim, pequenos desequilíbrios tendem a aumentar com o passar do tempo, se não forem corrigidos, originando a enfermidade muito antes de podermos percebê-la.

Os cinco elementos e os doshas
A Ayurveda baseia-se no sistema filosófico samkhya nos cinco elementos que formam toda a manifestação material do universo.

São eles éterarfogoágua e terra. Toda a matéria que existe no universo provém destes 5 elementos, inclusive o corpo humano (que além da matéria, também é formado por buddhi - discernimento, ahamkara - ego e manas - mente). De acordo com o Ayurveda, quando algum dos 5 elementos está em desequilíbrio no corpo do indivíduo, inicia-se o processo da doença.

Segundo essa tradição, os seres humanos são influenciados pelos 5 elementos através do dosha. O Homem apresenta três modelos constitutivos básicos, expressões condensadas dos Cinco Elementos fundamentais. Estes modelos são princípios básicos ou humores conhecidos como - Kapha, Pitta e Vata- conceitos únicos do Ayurveda. 

Os doshas ou tridoshas podem ser definidos como mecanismos que governam nosso fluxo de inteligência e de energia. Vata, regido por ar e éter, Pitta, regido por fogo e água, e Kapha, regido por terra e água. Ou seja, a partir dos elementos Éter e Ar, manifesta-se Vata (vata dosha), representado pelo ar corporal, pelas cavidades. Pitta (pitta dosha) é formado a partir dos elementos Fogo e Água e manifesta-se no organismo como o fogo digestivo. 

Os elementos Terra e Água resultam na água corporal e formam o kapha dosha.

Assim, existem 7 constituições básicas:

 1. vata,
 2. pitta,
 3. kapha,
 4. vata-pitta,
 5. pitta-kapha,
 6. vata-kapha e
 7. vata-pitta-kapha.

As três primeiras (formas puras) e a última (forma totalmente equilibrada) são mais difíceis de se encontrar. Em geral, as pessoas possuem 2 doshas predominantes. 

Como já mencionado, em todas as células existem os três doshas, em diferentes proporções, porém eles são encontrados predominantemente em certos lugares: o lugar preferencial de Vata é abaixo da região umbilical; o de Pitta é entre as regiões cardíaca e umbilical e o de Kapha é acima da região cardíaca. Mesmo estando predominantemente nas regiões citadas, eles permeiam o corpo todo.

Cada um dos doshas é mais ativo nas diferentes fases da vida do ser humano; Vata predomina após os 60 anos; Pitta entre os 20 e 60 anos, e Kapha predomina do nascimento até os 20 anos.

Os doshas também possuem caráter cíclico, variando as suas proporções relativas, independente da constituição básica do indivíduo: Vata predomina mais à tarde (entre 15 e 19h). Pitta é mais predominante no meio do dia (entre 11 e 15 h) e entre 24 e 2 h. Vata concentra-se principalmente no período entre 6 e 10h da manhã e entre 19 e 23h.

Muitos sujeitos apresentam uma constituição onde se notam, em porcentagem, dois ou três dosha (ex. vata-pitta o pitta-vata), mais raros são os casos onde está presente só um dosha.Os doshas são substâncias sempre presentes no corpo, sendo continuamente renovadas; têm sua quantidade, qualidade e funções definidas. 

Todos os três doshas estão presentes no ser humano, em cada célula do corpo, desde o momento da concepção; as diferentes constituições são resultantes das percentagens relativas entre vata-pitta-kapha. Todas as pessoas possuem os três doshas, mas em diferentes proporções. 

No momento da nossa concepção a nossa constituição é definida, isto é, os doshas que estão presentes em maior quantidade no nosso organismo. 

Ao nascermos, tal proporção está em equilíbrio (prakrti), mas com o tempo e a vida desregrada surge o desequilíbrio em um ou mais desses doshas (vikrti), contribuindo para o surgimento e desenvolvimento de doenças. 

Assim, quando normais, os doshas desempenham as diferentes funções do corpo e o mantém. Os doshas, porém, têm a tendência de se tornarem anormais, passando por aumentos ou diminuições de sua quantidade, qualidades e funções. 

Quando se tornam anormais, contaminam sua moradia - os tecidos (dhatus) - e contribuem para o surgimento de doenças.

Quando os dosha são em equilíbrio o de acordo com a constituição, o resultado é uma saúde vibrante com preciosos niveles de energias. 

Mais quanto este delicado equilíbrio é incomodado, o corpo se torna susceptível ao “stress” exteriores, como os vírus, os bactérias, um trabalho sobrecarregado, uma alimentação incorreta. 

O desequilíbrio nos dosha é o primeiro sinal que o espírito, a mente, o corpo do sujeito não se encontram numa perfeita coordenação. Uma incorreta alimentação provocará um aumento de agni (foco gástrico) e uma incorreta digestão da comida: todo isto provocará a formação das toxinas (ama). 

O aumento das toxinas provocará a seguir a doença.

Para o indivíduo ter o corpo saudável é necessário manter seus tecidos saudáveis e isso é possível por meio da alimentação, que deve ser feita de acordo com o estado atual do paciente, ou seja, de acordo com seu dosha predominante e com os desequilíbrios que ele possa apresentar. 

Os tecidos que formam o corpo humano são formados a partir dos 5 elementos, que consumimos em forma de alimento. 

Para o Ayurveda, a saúde de uma pessoa é medida pela força de seu agni (fogo digestivo). 

Um "bom agni" é capaz de extrair dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para formar tecidos fortes; por outro lado, quando o agni está diminuído ou é irregular (menor capacidade digestiva) a nutrição dos tecidos fica mais pobre, comprometendo a saúde e a integridade estrutural do organismo. 

No ocidente costuma-se dizer: "você é o que você come"; mas pode-se dizer que a medicina indiana vai além: "você é o que você consegue digerir". 

O biotipo VATA

As características do Vata são a criatividade, a agitação, a variabilidade na forma, no tamanho, no caráter e na ação. Em geral, o Vata é delgado e tem uma pele fria e seca. Tem um caráter forte, é entusiasta, imaginativo, impulsivo, tem muitas idéias, mais frequentemente o Vata é inconclusivo. O Vata come e dorme numa maneira muito nômade e tem predisposição a ansiedade, a insônia, aos incômodos, a dismenorréia e a constipação; a sua energia está presente em maneira irregular, por isso a existência do Vata é muito variável

O biotipo PITTA


O Pitta é relativamente muito previsível, tem uma média estatura, força e resistência, é bem proporcionado, com uma pele “avermelhada”. O Pitta tem uma inteligência rápida, articulada, aguda que pode ser também muito crítica ou “passional”, com breves e explosivos momentos de raiva. O Pitta come e dorme de uma maneira regular, ama o sol mais não pode aturar o calor e sofre de incômodos a nível gastroduodenal.

O biotipo KAPHA


Uma característica fundamental do 
Kapha é o relaxamento...