domingo, 25 de setembro de 2016

SAÚDE E EQUILÍBRIO - O poder de cura do perdão

O PERDÃO LIBERTA 

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Todo o mal que recebemos vem acompanhado de uma alta dose de dor e sofrimento, além de um profundo sentimento de injustiça. Isso acaba por nos provocar emoções fortes de raiva e revolta que, via de regra, acabam por transformar-se em sentimentos de ódio e vingança.
Tais sentimentos são mortais pois fatalmente, quando não resolvidos, acabam por instalar-se profundamente em nossa alma. Ali vão sendo alimentados por novas emoções de mesmo padrão e pouco a pouco, transformam-se em doenças da alma, como baixa auto-estima, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, câncer, diabetes, ansiedade, doenças nervosas diversas, reumatismo, artroses etc.


A cura para todos estes males não se encontra nos frascos de remédios nem tampouco pode ser obtida através de procedimentos cirúrgicos ou terapias invasivas.


Afinal, estes e todos os males que se instalam em nosso corpo têm origem em uma dimensão bem diversa daquela onde atua a medicina tradicional.


Assim, não há dinheiro, médico ou tratamento que nos livre dos sentimentos negativos instalados nas profundezas do nosso ser.


Ao buscarmos a cura, devemos ter isso em mente. Independentemente da doença e do tratamento que tenha sido indicado ao caso (ninguém aqui está a dizer que as terapias tradicionais e os tratamentos médicos devam ser abandonados), paralelamente devemos mergulhar dentro de nosso íntimo e explorarmos nossos sentimentos, em busca daqueles que possam ter dado origem à doença.


Bom, na verdade, o ideal é sempre a prevenção, então, analisarmos intimamente os sentimentos perniciosos à saúde que porventura estamos alimentando e que tenham ou possam vir a ter influência na manutenção da saúde é o único caminho para a Cura.


Identificada a emoção negativa, é imperioso que imediatamente iniciemos a terapia do perdão.
Esta consiste em perdoar incondicionalmente todos aqueles que em qualquer momento de nossa vida tenham nos ferido.


Diga então em voz alta, uma, duas, trezentas vezes por dia: Eu te perdôo!

Aprofunde a prática, visualizando a pessoa em sua frente e diga-lhe: Eu te perdôo.
Faça isso até perceber que o sentimento de perdão aflorou em seu íntimo. Quando perceber uma pequena mudança, prossiga, insista e promova internamente uma limpeza, usando o perdão como se fosse água, lavando o interior de sua Alma.


Perceba que perdoar não quer dizer ter de se relacionar novamente com aquela pessoa. Nem tampouco quer dizer que você irá compreender as atitudes dela em relação a você. Ou mesmo que irá esquecer a ingratidão, a injustiça praticada. Perdoar significa apenas que você se libertou da pessoa, da situação. 

Que não mais está nutrindo os sentimentos de raiva, ódio e revolta. 
Que está apenas deixando-os serem substituídos pelo amor incondicional e pelo perdão.

Lembre-se também de perdoar a si mesmo, eis que somos normalmente a primeira fonte de ressentimentos e mágoas, em razão de nossas escolhas.


Ame e ame-se. Perdoe e perdoe-se. Cure e cure-se.


Juliana Magalhães

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - A NATUREZA DA EXPERIÊNCIA MÍSTICA

Somos UM no universo.... Somos Luz brilhando no infinito... 

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Como uma ampulheta que permite que a areia se mova em duas direções, dependendo de qual bulbo está acima e qual está abaixo, a...ssim também Deus pretende que a alma humana tenha a possibilidade de se mover em duas direções – em direção à unidade com Tudo O Que É, fundida em um universo infinito de Luz, e em direção à existência individual, como um ser distinto, um ponto dentro deste infinito universo.

Como a areia que flui de um bulbo da ampulheta para o outro, assim também, a consciência é capaz de fluir para um espaço além dos limites da percepção comum – além dos limites, nomes, definições e distinções, em um reservatório de luz, no qual há somente o Um – e deste para outro espaço, quando as condições o justifiquem, onde nos tornamos únicos, uma única gota da luz infinita.

Porque ambas as potencialidades existam na consciência humana, o que chamamos de “experiência mística” é, em todas as suas muitas variações, tanto uma profunda experiência da Unidade, mas também simplesmente uma parte do que significa ser humano. 
Pois é parte da perfectibilidade (a capacidade que o homem possui de aperfeiçoar-se) da consciência humana de se conhecer como Um com tudo o que a rodeia, enquanto ao mesmo tempo, ser capaz de existir como um ser a fim de agir, criar, viver, respirar e trazer esta consciência à forma.

Um dia, o que separamos algo que chamamos de “místico” e algo que chamamos de “comum”, não será mais. 
O místico não terá um nome, e especialmente, não um nome que o distinga do comum. Neste dia, a potencialidade humana terá evoluído o suficiente para unir a distância entre o infinito e o finito, entre o invisível e a realidade tangível da vida na forma. 
Portanto, o que é místico será simplesmente “o que é” e toda a vida física parecerá como uma polaridade dentro de uma mudança de consciência que se move para trás e para frente, entre pólos de consciência – ora se fundindo e perdendo os limites, ora se manifestando para se mover, falar, gesticular e agir.

No presente, entretanto, estamos ainda nos aproximando desta realidade. 
Estamos aprendendo a existir dentro do invisível – ocuparmos o nosso espaço dentro dele, como plenos participantes em um mundo cujas definições mudaram e dentro do qual não podemos operar com as nossas mentes, como o navegador principal. 
Neste mundo, estamos ainda nos acostumando a confiar em nossa intuição, e o mais importante, a confiarmos na intuição e na inteligência Divina, que nos levam através das experiências que são tanto formativas, quanto expansivas.
Um grande volume de aprendizagem está em deixar ir o velho e de vir a compreender a diferença entre nos sentirmos como parte de algo, e estarmos em frente de algo enquanto o observamos. 

Esta é a distinção fundamental na nova percepção – que nós não vemos mais com os olhos de um observador, mas sim que permitimos um compromisso com a realidade que é mais íntima – aquela em que perdemos o sentido da separação e ganhamos a possibilidade de experienciarmos a vida de uma forma expandida.
Quando chegamos nesta nova percepção, seja através da meditação, da sintonia ou pela luz do amor e da graça, subitamente, não somos mais testemunhas. 
Em vez disto, estamos dentro do outro, em harmonia com eles, e não há ninguém para observar. Há apenas experienciar. Há apenas ser.

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Deste modo, a abertura da sensibilidade mística nos permite conhecer a Beleza que está no centro da Criação. 
Não pensamos sobre isto. 
Nós nos tornamos isto.
Ganhamos a entrada em um mundo do sagrado e do divino, no qual a beleza é tudo o que há. 
Este grande dom da percepção expandida, esta nova consciência que se revela, surge repentinamente de dentro de nós porque ela sempre esteve lá. 
Embora no passado a sua presença interior possa ter sido descoberta por somente alguns iluminados, agora, neste momento de luz intensa, ela se tornou o caminho para uma maior Vida para muitos.
Pois, algum dia, muitos saberão que estas coisas não podem ser colocadas em palavras e compreenderão que elas são as coisas mais importantes que somos capazes de experienciar. 
Este momento não chegou ainda, mas está no horizonte. Estamos nos movendo para ele e ele está se movendo para nós – o início de um mundo novo e sagrado, revelado – o início de uma nova vida para os habitantes da Terra.

Julie Redstone