quarta-feira, 31 de maio de 2017

EQUILÍBRIO E HARMONIA - Mude a energia da casa com a radiestesia

O solo e subsolo influenciam na qualidade energética da habitação, é ideal aplicar a radiestesia antes da construção para equilibrar as energias da obra


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A cena é clássica: um homem com uma forquilha anda por um terreno para localizar um veio d’água. Ele o detecta com facilidade pela vibração diferenciada do galho que tem nas mãos ao passar, por exemplo, por um lençol freático que recolhe as águas da chuva no subsolo…
“Desenhos de homens com forquilhas podem ser vistos até nas cavernas pré-históricas. Egípcios e chineses também já sabiam e consideravam a influência do solo e subsolo na qualidade energética da habitação”, diz a radiestesista paulista Titi Vidal. “Porém a radiestesia se desenvolveu principalmente nos séculos 18 e 19, entre o clero da Igreja Católica. Ela era usada para detectar os pontos energéticos favoráveis para a construção de claustros, igrejas e catedrais”, diz a especialista. “Nessa época, a técnica ficou conhecida como rabdomancia – padres e monges eram grandes rabdomantes. Estranhamente, a Igreja não considerava esse conhecimento como pagão”, diz ela.
No começo do século 20, essa técnica passou a ser mais divulgada e recebeu o nome de radiestesia. “Os radiestesistas são profissionais muito requisitados na França, Espanha e Alemanha, principalmente. Acompanham engenheiros nas construções, verificam a qualidade energética do solo e subsolo e tratam de seus desequilíbrios de energia. Muitos deles procuram fundamentar os princípios radiestésicos com o conhecimento científico”, diz a radiestesista paulista Titi Vidal. “Mas isso não é essencial: a radiestesia funciona sem precisar disso”, afirma.
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Instrumentos medidores
Em suas consultas, os radiestesistas usam o pêndulo, sua grande ferramenta de trabalho, e outros instrumentos, como o dual road, a versão moderna da forquilha, e o aurameter, um medidor de aura. “Trabalhamos primeiro com o morador da casa e sua família. O aurameter informa se as pessoas estão com os chacras equilibrados, pois eles são os grandes vórtices que trazem energia para o corpo, segundo as milenares tradições da Índia. Depois de verificar os desequilíbrios energéticos do cliente, o profissional começa a trabalhar sua moradia. “Muitas vezes, é a falta de equilíbrio energético na casa que traz problemas de saúde”, explica.
Na consulta, os especialistas também usam a mesa radiônica, uma placa com símbolos, gráficos e cores que vai ajudar a diagnosticar a energia do cliente. Titi Vidal, também astróloga, desenvolveu sua própria mesa radiestésica com símbolos ligados à astrologia, além dos normalmente usados. O radiestesista pergunta mentalmente ao pêndulo sobre a saúde (física, emocional, energética, mental e espiritual) do cliente e utiliza os gráficos da mesa como uma referência. Conforme o pêndulo se movimenta para um lado ou para outro dos gráficos, o diagnóstico vai sendo traçado.
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A designer de interiores Andréa Ortiz tem uma experiência interessante com a radiestesia. Ela conta como a aplicação de pequenas placas metálicas em determinados ambientes fez diferença na energia da sua casa. 
“Quando construí minha casa, já conhecia a radiestesia. 
Em meu trabalho como repórter visual de uma revista especializada em arquitetura, sentia na pele a diferença energética nos ambientes que visitava. 
O espaço onde você mora sempre traz informações sobre a harmonia e o desequilíbrio das energias que circulam por ali. Acredito que os instrumentos radiestésicos só amplificam essa sensibilidade, que todos nós temos, pois somos seres integrados ao universo. 
Na primeira consulta que fiz, ainda durante a construção, o radiestesista colocou uma grande placa de chumbo na sala, sob o piso, pois detectou uma fresta do terreno no subsolo. Também rodeou o terreno com um fio de cobre, para isolar a moradia das energias circundantes. 
Na segunda vez, outro radiestesista aplicou pequenas placas metálicas de 2 x 2 cm sob o meu colchão. Ele também distribuiu pequenas placas de metal na cozinha e no escritório. Foi meu marido quem pediu a consulta – nem fiquei sabendo de nada -, e já no primeiro dia após colocação das placas, comentei com ele de manhã: ‘Estranho, hoje foi a primeira vez que consegui dormir profundamente nessa cama’. Efeitos positivos também podem ser conseguidos com a aplicação dos gráficos.”
O gráfico André Philippe, usado para impedir as ondas eletromagnéticas que...

Radiônica: a arte de harmonizar os ambientes

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Se a radiestesia mede e pesquisa campos energéticos, a radiônica é a sua natural extensão: é ela que “cura”, com os mais variados recursos, os desequilíbrios energéticos dos ambientes. As curas mais comuns empregam chapas de cobre e de chumbo. Hastes de cobre enfiadas dentro da terra – que atuam como agulhas de acupuntura – também são recursos bastante usados. Entretanto, são os gráficos radiônicos os mais utilizados pelos profissionais, principalmente para bloquear as energias eletromagnéticas e as telúricas (vindas do solo) dentro de casa. “Eles equilibram esses campos por meio de formas e desenhos que modificam a energia nociva. Esses gráficos, por sua vez, são baseados no conhecimento da geometria sagrada de antigas civilizações. Mas seu efeito é hoje explicado pela física quântica” afirma Eliane Nunes, professora de radiestesia e consultora do assunto, em São Paulo. 
“Essa requalificação energética feita pelos instrumentos da radiônica é capaz de facilitar processos terapêuticos nos quais existe a dificuldade de diagnóstico”, diz Eliane, que tem formação na área biomédica. “A harmonia também se restabelece nas casas e empresas com base no seu uso.” A radiestesista emprega ainda a litoterapia (terapia com pedras) na harmonização, ou o uso de cristais lapidados em determinadas formas, para trazer boa energia aos ambientes. “Mas o ideal, em relação a uma casa, é sempre aplicar a radiestesia antes da construção, ainda na fase da escolha do terreno ou durante a execução dos alicerces”, diz ela. “Fica mais fácil e eficaz intervir antes das paredes erguidas, embora a energia de uma casa deva ser sempre trabalhada, mesmo depois de pronta”, diz a especialista.
Sergio Areias, presidente da Abrad (Associação Brasileira de Radiestesia), explica como funciona essa malha energética em torno da Terra. 
“A Terra é como um ímã enorme que gera um campo de energia eletromagnético, que normalmente é saudável. 
Essa energia é disposta em cerca de 60 malhas sobre o planeta, mas a radiestesia trabalha com apenas três delas”, diz Sergio Areias, presidente da Abrad (Associação Brasileira de Radiestesia). Esses mapas de distribuição mostram os pontos de energia em que a Terra se torna mais sensível – os cruzamentos de suas linhas. Se houver um problema nesses pontos, como uma falha geológica, um lençol freático ou a emissão de um gás nocivo, é muito mais fácil essa energia prejudicial aflorar. Por isso, uma das primeiras medidas de um levantamento radiestésico é verificar se o subsolo emite radioatividade e se por ali passam os veios de água subterrâneos, pois esses fatores prejudicam o equilíbrio energético do entorno e podem afetar a saúde dos moradores. “Antigamente, achava-se que bastava mudar a cama que estivesse em cima de um desses pontos. 
Hoje já se sabe que a energia que aflora é bem potente e que são necessários outros recursos”, explica Areias. Em casos de desequilíbrios graves, não há alternativa senão mudar, principalmente se a casa estiver muito perto de transformadores de energia, torres de alta tensão e celulares. “A legislação do Brasil não segue normas internacionais e o índice adotado aqui é insuficiente para proteger os moradores dos efeitos nocivos das ondas eletromagnéticas.” Sergio tem o cuidado de trazer seu conhecimento científico para as consultas radiestésicas. Antenado com as mais recentes descobertas na física e na medicina, usa aparelhos sofisticados, como o microscópio de campo escuro, para examinar as moléculas do sangue de seus pacientes e verificar o efeito do tratamento que está aplicando. Seu trabalho é tão reconhecido no mercado que construtoras já estão empregando o selo da Abrad como um diferencial de vendas.

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Se os fundamentos científicos não conseguem explicar a radiestesia, quem pode? 
“A ciência tem de buscar novos enfoques”, afirma Rodrigo Araês Caldas Farias, mestre em bioengenharia e professor de eletromagnetismo, de São Paulo. “A explicação teria de levar em conta outros níveis de realidade e outros níveis de ser. Pesquisadores da Rússia, e mesmo do Brasil, assumiram realidades paranormais e foram capazes de realizar experimentos que ainda não têm uma explicação plausível, mas têm casuística”, afirma. Como prova dessa interação de níveis de realidade nas pesquisas realizadas na Rússia, Rodrigo mostra um artigo do doutor A. A. Chernitskii, professor de física da Universidade Eletrotécnica de São Petesburgo, que fundamenta sua tese com base na aceitação de outras dimensões. 
“O pêndulo é apenas um amplificador de nossa consciência. Os instrumentos radiestésicos tornam visível o que já sabemos num nível mais profundo”, diz ele. “É o que poderíamos chamar de nosso superconsciente, que faz movimentar o pêndulo, que é só um instrumento”, afirma Rodrigo. Relator científico de um congresso sobre energias nocivas que reuniu cientistas, médicos e radiestesistas de várias partes do mundo, nos anos 1990, em Foz de Iguaçu, PR, Rodrigo acha que a ciência coloca de lado conhecimentos milenares sem avaliar sua eficiência, mas acredita que isso vai mudar. “A física moderna começa a encontrar explicações para o assunto”, arremata.

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Para saber mais
Livro Casa Mágica (ed. Gaia), de Scott Cunningham e David Harrington. Na Livraria Arjuna, por R$ 35. Trata de rituais simples para ajudar a purificar a casa, proteger seus ocupantes e transformá-la em um local onde prevaleçam a saúde e o bem-estar.

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