sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - Sexualidade sagrada

Sexualidade sagrada

Muito se tem escrito e falado sobre SEXUALIDADE SAGRADA nesta ERA, ainda que para muitos, isso não passe de um conceito poético inatingível e ininteligível.
A sexualidade sagrada reside na visão do sexo como uma ligação entre dois seres divinos que (se)respiram juntos, em fusão.
Esta fusão do corpo é encarada como uma união espiritual de dois seres que a dada altura se sentem UM, em união não só um com o outro mas com o TODO.
A busca do orgasmo e do êxtase corporal perde “valor” face ao potencial de elevação e êxtase espiritual atingido numa relação sexual deste calibre.
Os dois vivem e sentem em consciência, unindo os seus chakras e a sua energia numa dança vibracional indescritível. O intelecto perde a capacidade de descrever e nomear as sensações e experiências vividas numa relação sexual sagrada.
A incorporação da energia masculina une-se com a incorporação da energia feminina em casamento sagrado, em alquimia. O masculino dá e a o feminino recebe.
Será importante salientar contudo que aqui a energia masculina e a energia masculina não representam o homem e a mulher. Numa relação homossexual, haverá também uma troca entre um elemento ativo e um elemento passivo, existindo esta dança cósmica da mesma forma. Não falamos aqui da mulher e do homem mas antes do masculino e do feminino, enquanto energias.
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A sexualidade sagrada é um caminho para o divino e uma possibilidade para a expansão do nível de consciência de ambos.
Procura-se um nível mais profundo no relacionamento, assim como a cura de comportamentos sexuais menos saudáveis.
Atenção que, para que isto seja possível, essa cura tem de ser realizada a nível individual primeiro, caso contrário, aquilo que guardamos nos padrões mentais sobre amor e sexo está tão deturpado que atraímos algo bem diferente da “energia” da verdadeira união sagrada.
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A sexualidade sagrada é uma prática (arte) ancestral que se foi perdendo e pervertendo ao longo da experiência humana. A sua deturpação culminou nas relações sexuais que buscam apenas o êxtase do orgasmo numa ligação ligeira e carnal, sem qualquer envolvimento emocional e espiritual. Muitos de nós encontram-se na fase de curar esses padrões entendendo que o sexo é antes de mais transmissão de AMOR, puro e incondicional, uma homenagem ao ser divino que cada um É, em essência. A sexualidade sagrada é um reconhecimento da alma do outro e da nossa através do corpo e da comunhão energética. Um encontro com a ESSÊNCIA e com o ser divino que somos.
O corpo surge à luz de outro entendimento e com outro potencial:
PÉNIS=
(Sânscrito) LINGAM – Wand of light (vara de luz – emissor)
VAGINA=
(Sânscrito) YONI – Sacred space – (espaço sagrado – receptor)
O correto entendimento da sexualidade sagrada gera em nós o respeito pelo corpo, fazendo com que não o partilhemos de forma irresponsável.
Será importante referir que quando nos partilhamos sexualmente com outra pessoa, ficamos recetivos às energias que transporta, assim como respetivos bloqueios e/ou energia das pessoas com quem essa pessoa se partilha ou partilhou. É como se nos enfiássemos na cama com mais do que uma pessoa. Se essa pessoa não gere a sua sexualidade de forma consciente transmite karma e energia de outras pessoas para a pessoa com quem se envolve sexualmente.
Assim será conveniente:
*Que apenas nos envolvamos sexualmente com quem nos honrar como nós honramos o outro
*Que façamos escolhas conscientes
*Que respeitemos o nosso corpo
*Que impeçamos pessoas energeticamente “menos limpas” de chegarem a nós de forma íntima
*Que passemos a encarar a sexualidade como sagrada
*Que integremos o AMOR nas nossas ligações sexuais
*Que o nosso corpo seja um canal transmissor e receptor de AMOR, mais do que um invólucro que permite aceder a um orgasmo físico
Entenda-se que o orgasmo em união sagrada vai muito além da sensação física e que permite aceder a sensações e energias inexplicáveis… só e apenas quando ambos se encontram num estágio de evolução que permita este entendimento e esta transmutação.
Sexualidade sagrada tem a ver com o sentimento de amor incondicional e benção por sermos um ser infinito capaz de amar de forma transcendente.
Implica uma experiência meditativa e contemplativa, implica respiração conjunta e consciência.
Uma relação sexual sagrada pode durar algumas horas (não interessa quantas) e durante este espaço de tempo o tempo desaparece… assim como o espaço. É um fluir e confluir, uma dança espiritual que, correndo bem, permite a ambos atingirem outros níveis de consciência. Sem drogas. 🙂
O nível físico funde-se com o emocional, energético, mental e espiritual.
Seguindo as considerações anteriores, haverá também um ativamento da energia kundalini, criando-se uma dança dentro do nosso corpo entre a energia feminina e masculina (com início no chakra da base – na raíz – subindo pelos restantes chakras até atingir o chakra da coroa que nos liga ao universo e nos faz sentir o amor incondicional e a sensação de benção/felicidade).
A nossa atenção foca-se essencialmente nos olhos do/a parceiro/a. O coração a dada altura expande… E nessa expansão abre-se uma porta para o espaço secreto de ambas as almas.
Tornam-se UM, não apenas um no outro e um com o outro mas com TUDO, com o TODO, com o UNO que são.
Que o sexo seja acima de tudo a união do nosso anseio de conexão e plenitude.  Uma união da consciência cósmica.
Tu és E.U. – especial e UNO – Honrando o ser especial que somos, reconhecemo-nos no outro
«But it’s safe here, friend.
Safe to feel unprotected.
Vulnerable, raw, open.
No judgement, no shame, no blame.
Just this open space,
the field that embraces.
My heart is open;
there is nothing to prove;
we are held by the ground.»
«Mas é seguro aqui, amigo/a.
É seguro sentires-te sem proteção
Vulnerável, cru, aberto/a.
Sem julgamento, sem vergonha, sem culpa.
Apenas este espaço aberto,
Este campo que abraça.
O meu coração está aberto;
Sem nada para provar;
somos suportados pelo chão.»

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - O SAGRADO FEMININO, O SAGRADO MASCULINO E O TANTRA

O SAGRADO FEMININO, O SAGRADO MASCULINO E O TANTRA

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Uma contribuição na transformação da mentalidade do passado e na expansão da consciência coletiva são os encontros de homens e mulheres em círculos e vivências comunitárias para despertar e alinhar mentes, corações e espíritos em ações que equilibrem e  transmutem as feridas da psiquê.
Harmonizar relacionamentos, reconhecer e honrar a interdependência de todos os seres, evitar qualquer forma de competição ou discriminação, são desafios do ser humano contemporâneo pessoal, coletiva e globalmente. É necessário incentivar a parceria entre os gêneros e a interação dos planos energéticos (celeste e telúrico). Dessa forma, criam-se condições que favorecem a expansão da consciência individual e contribuem para a evolução na Terra.
Desde a década de 60, a tomada de Consciência do planeta Terra como valor mais alto a ser preservado, sob pena da extinção da espécie humana, trouxe o foco para a importância da ecologia e do renascimento dos valores ligados à Deusa primitiva: a paz, a convivência na diversidade, a cultura, as artes, o respeito a outras formas de vida no planeta.
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Há um Masculino e um Feminino Divino dentro de cada ser. Essas energias, quando em harmonia e plenitude, criam totalidade e equilíbrio para uma existência feliz. O cérebro esquerdo lógico e o cérebro direito intuitivo unem-se no coração. Permitir que as emoções sejam liberadas sem repressão, tomando consciência da presença do Sagrado Feminino, é aceitar e honrar a Intuição, substituir a força pela compreensão, abrir a mente, deixar o coração falar, por meio de um comportamento mais amoroso para o equilíbrio nas ações e na vida e, assim, ter uma vida mais feliz, com qualidade.
No Tantra a energia feminina é trabalhada e reverenciada o tempo inteiro, dando ênfase ao equilíbrio do feminino como pilastra energética. É com o desenvolvimento equilibrado dessa energia que os homens crescem, isto é,  com a dose certa do feminino e do masculino dentro de si.
Nas atividades tântricas,  as mulheres aprendem a lidar com a sua energia de criação e sua sexualidade de forma lúcida e criativa, sem tabus e preconceitos, de forma libertária.
Vivenciar o Sagrado Feminino é o mesmo que ser equilibrada e concisa em suas ações de vida afetiva, ambiental e espiritual.
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Ambos, Deus e Deusa, são as expressões da polaridade que permite que o Shiva se manifeste no Universo… São os dois lados de uma mesma moeda… As duas faces do Todo ou sua divisão primeira.
Honrar a Deusa e o Deus ainda é crer em um Ser Supremo que, ao se bipartir, criou o princípio Masculino e o princípio Feminino, o Yin e o Yang, o Homem e a Mulher.

Cláudia Guilherme (Siari Prem
)

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - A MASSAGEM TÂNTRICA E O EQUILÍBRIO DOS CHACRAS E DA ENERGIA VITAL

A MASSAGEM TÂNTRICA E O EQUILÍBRIO DOS CHACRAS E DA ENERGIA VITAL



A massagem tântrica sensorial nos conecta com a abundância e transforma os nossos padrões mentais negativos de maneira a fazer com que não nos identifiquemos mais com os problemas, e sim, com as soluções e a prosperidade plena.  A estimulação do toque sutil e agradável desta massagem faz com que o sistema nervoso seja estimulado a criar novas sinapses e novos circuitos neuronais (engramas sensoriais) relacionados à percepção do prazer e da prosperidade plena, contribuindo assim para a construção de novos padrões mentais positivos que nos impulsionam para criação de realidades mais adequadas a nossa felicidade completa e bem-estar.
Além disso, trabalhamos o autoconhecimento e a potencialidade da energia sexual existente em nosso interior, fazendo com que esta energia seja bem estimulada e distribuída por todo o nosso corpo de maneira a ativar e revitalizar os nossos chacras de uma forma bem profunda, intensa e, ao mesmo tempo, muito agradável (trabalhando uma percepção mais elaborada do prazer provocado pelo toque humano amoroso).
Através dos movimentos harmônicos e contínuos da massagem sensorial, realizados com a ponta dos dedos concentrada e amorosamente, conseguimos despertar sensações nunca antes percebidas, fazendo com que cada pessoa se redescubra e se reconecte com o amor incondicional e com toda a existência. Um dos objetivos principais é promover o despertar da energia kundalini, que é a energia vital essencial que dá movimento à vida e, consequentemente, a todos os processos energéticos, emocionais, mentais e fisiológicos dos seres humanos. Estimulamos a ascensão dessa energia ao longo da coluna para que naturalmente ela inicie um processo de revitalização e harmonização de todos os chacras.
A maioria das pessoas possui algum tipo de estagnação ou bloqueio de energia em um ou mais chacras. Os toques sensoriais, acompanhados de orientações pelo terapeuta durante a massagem, promovem a liberação das estagnações e o desbloqueio de cada um dos sete chacras, fazendo com que a energia espiralada de cada um deles circule pelo corpo.
Como consequência deste processo terapêutico, os sete aspectos da vida também serão harmonizados entre si.
Um exemplo do que pode acontecer durante a massagem é a promoção do desbloqueio e do reequilíbrio do Vishuddha (quinto chacra, localizado na garganta), incentivando que o cliente deixe a boca entreaberta e vá liberando os sons que sentir vontade à medida que recebe os estímulos na pele e sinta a energia circular de forma cada vez mais intensa e plena em seu corpo. Muitos dos bloqueios do Vishuddha ocorrem justamente pelo fato de termos “engolido algum sapo”, não conseguindo expressar ou falar o que gostaríamos em uma determinada situação. Por isso, conseguimos ter sucesso na eliminação das estagnações de energia deste chacra, incentivando a liberação dos sons que estiverem relacionados às sensações e emoções sentidas durante o toque sensorial da massagem.
Uma sessão de massagem tântrica sensorial é normalmente dividida em cinco etapas principais:
  1. Toque da Presença (toque realizado com a palma das mãos no corpo todo para ancorar uma sensação de segurança, relaxamento e confiança);
  2. Toque Sensorial Bioenergético (toque suave feito com a ponta dos dedos em todo o corpo para despertar a energia bioelétrica que circula na pele, levando a sensações intensas de prazer sensorial corporal, de modo a fazer com que energia sexual circule pelo corpo todo, levando a diversos benefícios terapêuticos físicos, endócrinos e psíquicos);
  3. Massagem específica na região genital com o objetivo de potencializar os efeitos terapêuticos alcançados através de uma maior ativação da energia kundalini relacionada ao chacra básico, fazendo com que esta energia circule junto às demais energias pelo corpo inteiro em intensidades cada vez maiores, levando ao desbloqueio dos chacras superiores e inúmeros benefícios para saúde integral do ser humano;
  4. Harmonização dos chacras com o uso de cristais e aromaterapia;
  5. Harmonização dos chacras com a utilização de princípios da música orgânica;
  6. Integração da experiência.
A mulher pode chegar a experimentar orgasmos muito mais intensos e longos, assim como diversas modalidades de orgasmos múltiplos, em uma única sessão, podendo chegar a níveis bem elevados de consciência com a ascensão da energia sexual para os chacras superiores. O objetivo final é levar ao estado de supraconsciência, em que mergulhamos em um profundo estado de compaixão e iluminação.
O homem também pode experimentar orgasmos de intensidades superiores nunca antes experimentados em uma relação sexual normal ou durante o processo de masturbação. Além disso, pode experimentar vários orgasmos com ou sem ejaculação (orgasmos secos) em uma mesma sessão, levando à criação de novas sinapses nervosas associadas ao prazer e à quebra de condicionamentos limitantes, o que melhora a intensidade e a manutenção da ereção por mais tempo durante as suas relações sexuais.
Entre os principais benefícios da massagem sensorial, podemos citar os seguintes:
  1. Desperta a consciência da bioeletricidade, ligada à energia do prazer;
  2. Aumenta os níveis de endorfina, serotonina e ocitocina;
  3. Aumenta a sensibilidade do corpo;
  4. Potencializa as ondas de energia plena;
  5. Modifica os paradigmas da sensibilidade;
  6. Desperta regiões sensoriais adormecidas;
  7. Dissolve bloqueios psicológicos e emocionais que inibem o fluxo de energia, afetando a experiência;
  8. Conecta a voz e a respiração às sensações do corpo, permitindo o livre fluxo da expansão de energia;
  9. Auxilia na cura emocional em que a pessoa não se sente plena no contato íntimo com o (a) parceiro (a);
  10. Auxilia na qualidade das relações entre os casais;
  11. Eleva a autoestima, permitindo que a pessoa passe para um estado de amorosidade consigo mesma;
  12. Eleva a energia vital do corpo;
  13. Trata questões relacionadas à sexualidade.
A massagem tântrica sensorial consiste  em explorar a sensibilidade que cada um de nós tem no corpo, na pele, ao sermos tocados de diferentes formas, com distintas emoções e sentimentos dos mais diversos. Ela provoca um tipo de abertura dos sentidos para quem está “adormecido” não apenas sexualmente, mas para os sentidos ligados a percepção do prazer como um todo.
Podemos dizer que este tipo de massagem é um método utilizado também para que o corpo se torne sexualmente mais ativo e sensível sem envolver toques diretamente nos genitais ou penetração.
Precisamos conhecer cada vez mais o nosso corpo e o potencial orgásticos que ele possui, só assim é possível derrubarmos as barreiras que existem no campo sexual e afetivo. Quando estamos sexualmente satisfeitos e plenos, esse estado é naturalmente refletido para outras áreas da nossa vida.
Permita-se!
Alexandre Bastos (Shanti Prem) & Cláudia Guilherme (Siari Prem)

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - O tantra e o fluir da energia sexual vital

Tantra

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No tantra vivenciamos a energia da criação, uma fonte de energia linda e dinâmica que está no universo esperando para ser aproveitada, e todos nós experimentamos essa energia. Quando você coloca um homem e uma mulher juntos você tem a energia da criação.

Se você preferir,  pode dizer que quando você coloca duas mulheres ou dois homens juntos você tem a energia da criação. O tantra abraça tudo, não rejeitando nada, então é claro que abraça estilos de vida homossexuais e todos os outros estilos de vida. Não será adiada pela linguagem masculino e feminino neste artigo, substitua por suas próprias palavras sempre que necessário.

Muito foi escrito e ensinado sobre transmutar energia sexual, mas para a maioria de nós isso é desnecessário e redundante pois a energia sexual se transmuta. Quando nossa energia sexual se move através de nossos corpos experimentamos uma transmutação física, mental e emocional dessa energia.

Como isso ocorre?

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Nosso corpo é um sistema de energia e diferentes partes de nosso corpo são diferentes centros de energia. Nosso centro sexual contém uma fonte de energia muito poderosa e quando nos concentramos nela, despertando-a fisicamente ou energeticamente, ela se move. Quando deixamos que ele se mova como quiser achamos que seu movimento natural é para cima, através do nosso abdômen, em nossos corações, e ainda mais para cima em centros superiores de energia e atividade glandular na garganta, na testa e na coroa da cabeça.

Esta energia pode então literalmente revestir todo o nosso ser, rejuvenescer, purificar, curar, fortalecer. Estes são alguns dos muitos benefícios de se engajar no Tantra, vivenciar o amor, abrir nossos corações e expandir a nossa mente.  Esta energia eleva a nossa consciência e nos conecta com o infinito de uma forma tão poderosa que até os ateus se acham gritando: “Deus, Deus!”

Para muitas pessoas, ser moral ou espiritual significa se desligar das suas fontes de poder em seus centros de energia inferiores, a energial sexual. Para outras, o caminho espiritual é se conectar com essa fonte de energia e acreditam que um orgasmo é algo que dissipa essa energia vital.

Alguns professores da Índia ensinam que o orgasmo enfraquece o sistema e que a energia precisa ser mantida e arrastada para os centros superiores para despertar a verdadeira liberdade e iluminação. O resultado disso, exceto aqueles poucos raros que simplesmente não são adequados para a expressão sexual, é a repressão, a abnegação e a culpa. Eu sei disso porque tentei esse caminho. Este caminho exige muita negação de nossos sentimentos, do nossos desejos e impulsos e isto leva a uma rejeição de nós mesmos, da nossa cultura e até mesmo de uma maneira muito básica, uma rejeição da força da vida. Essa é a coisa mais distante da sexualidade sagrada que conheço.

Eu não quero negar o valor do celibato para aqueles que sentem que estão conseguindo algo que valha a pena sair dela. O Tantra abraça todos os caminhos – mesmo o caminho daqueles que negam ou retem sua energia sexual. O caminho do Tantra nos ensina a aceitar todos e todos os outros caminhos, mesmo aqueles que nos criticam ou condenam por dizer o que temos a dizer.

Cada pessoa deve encontrar seu próprio caminho, em seu próprio coração. Para a maioria de nós, a energia sexual é algo a ser celebrado, apreciado e usado como um veículo excelente para impulsionar nosso caminho para a libertação e a luz.

Este é o caminho do Tantra.

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - A UNIÃO COM O SEU SER SOLAR

A UNIÃO COM O SEU SER SOLAR


Do conceito de consciência solar ou unidade universal, o Sol é um ser vivo que irradia, impulsiona, vibra e nos sustenta em todas e cada uma das galáxias, que convivem na Via Láctea.

Todos e cada um dos sóis de nossa galáxia estão interconectados e entrelaçados entre eles, de maneira que recebem o impulso eletromagnético de um grande sol central que nós costumamos chamar de o Grande Sol de Alcyon.

Este ser de pura luz, esta fonte, como o ser vivo que é, contém diversos planos de vibração ou de informação para compartilhar com todos nós.

Por isso em ocasiões ouvimos falar do 5º sol central, do 7º sol central, etc..

Em nenhum momento é uma hierarquia, somente são aspectos da luz que contêm códigos, frequências e informação para nós, que nos complementam gradualmente, mas a que todos nos pertencemos na totalidade e que vamos restaurando em nossa memória na medida em que vamos recordando a partir do coração.

O Grande Sol Central, igual a nós, é composto pelo Corpo Espiritual que por sua vez está dividido em três corpos que representam o núcleo de cristal ou força espiritual.

A outro nível se encontra o corpo físico, mental, emocional e etéreo.

É idêntico a como são formados os sete corpos no ser humano.


Ou, o ser humano é idêntico à constituição do universo.

Lembremo-nos de que em muitas tradições se separava o corpo físico de tais corpos, mas agora realmente sabemos que todos eles são físicos.

Graças à ciência, os incrédulos puderam comprovar que quem dá força, forma e matéria ao nosso físico mais visível é precisamente os equivocadamente chamados corpos espirituais ou corpo quântico.

São eles que, em função de como se agrupam suas moléculas, suas partículas quânticas e subatômicas, vão determinar nosso estado físico final.



Quando se dá o fluxo de energia e os campos de energia, que está dentro do Sol Central se alinham com o nosso sol interior a nível de plexo solar, é quando se forma em nós o Mer-Ka-Va.

Quando recebemos a influência da luz solar em estado puro, é quando o universo nos dá vida, o que costumamos chamar de Prana ou Chi, Ki vital – esta é a força da Vida.

Ela, a energia solar em estado puro, flui em todas as partes do universo, flui em todos e cada um dos seres vivos sem distinção nem de plano de consciência, nem de forma, nem de pensamento, nem de raças, nada, em todo ponto de luz há vida, em todo o universo por igual.

É por isso que chamamos de vida.

Concebemos a energia solar como que provinda de Deus ou da fonte de unidade maior e é redistribuída através do Sol Central da Via Láctea até chegar ao nosso Sol.

Agora é o tempo em que os impulsos eletromagnéticos podem pela primeira vez se unificar desde o nosso sol para nosso corpo físico.

É por isso que sentimos tão intensamente seus chamados e suas tempestades, porque já não há separação em nossos corpos físicos, nem tampouco há separação em nosso campo eletromagnético com o sol e com a união ao nosso ser solar e o grande sol central.

Com os alinhamentos planetários foram se restaurando esses fios de consciência e com o aumento de consciência nosso ser solar foi integrado no ser físico mais denso.



Agora, com a grande abertura de 03 de junho de 2014 e o alinhamento do 7-7-7, toda esta rede de luz em nós receberá uma grande consolidação que nos permitirá ser um com nosso ser dourado, com nosso sol interior, com a energia prânica e com a essência solar: UM COM A FONTE.

Os campos energéticos de prana têm formas geométricas precisas.

É por isso que muitas pessoas estão vendo se formar geometrias ou figuras em suas meditações ou em seus sonhos: são as sintonizações solares com parte da informação de seus campos eletromagnéticos, são pacotes de luz e informação.

Cada uma delas é formada de três estrelas idênticas que se encontram dentro da esfera do Sol.

E a maior esfera solar que possuímos é o chakra do coração unificado que pega o plexo solar, chakra do coração – timo, e o chakra laríngeo com o chakra do coração situado em seu interior.

O nosso sol interior equilibra e revive as atividades entre o corpo mental e corpo emocional permitindo que se projete amor incondicional, dando-nos a vida, curando-nos e nos dá a possibilidade de criar todos os tipos de realidades harmoniosas que desejamos, permitindo-nos, gradualmente, cada ser a seu ritmo, a compreensão não somente das experiências, mas sim de seu bem maior.

É aí que reside o autêntico livre arbítrio, a partir do amor incondicional.

É tempo do alinhamento solar com sua própria essência, irmãos.

Feliz viagem de volta ao lar, ao seu próprio ser.
Kenich Ahau


Observação: Foram-me mostrados uns símbolos e meditações que adicionarei em outra canalização para que possamos nos alinhar nos próximos dias.

Obrigada a todos.


Mensagem de Kenich Ahau
Canalizado por Elsa Farrus

EQUILÍBRIO E HARMONIA - A força interior e o plexo solar.

A força interior e o plexo solar.



"A força interior e o plexo solar."
O Chakra do plexo solar é regido pelo elemento fogo. Ele é amarelo ou amarelo pálido, se somos covardes, ou amarelo vivo se somos fortes. Se somos sábios, ele tem uma coloração dourada.
  Quando temos um plexo solar forte, ninguém pode nos influenciar nem nos tirar a força. Somos confiantes e temos um sentimento de valor e de dignidade pessoal. Esse chakra é a sede da vontade inferior que tem de ser dominada antes de podermos nos desapegar do ego ou Personalidade e galgar os degraus que levam ao serviço superior.
O detector de ameaças
 É por meio desse centro que captamos informações sobre os perigos que nos cercam. Ele estende “dedos” de energia psíquica que percebem o que está acontecendo com as pessoas e situações que nos afetam.
 Assim, se estivermos indo por uma estrada, o chakra do plexo solar envia sensores para verificar se tudo está em ordem.
 Também é aí que formamos as nossas impressões no campo dos negócios, temos a sensação incômoda de que um ente querido está com problemas ou rece­bemos a mensagem de não ir a uma rua ou casa específicas. A maioria de nós tem uma maneira predominante de absorver informações. Uma pessoa é primordialmente visual, outra aprende ao ou­vir e outra ainda pelo tato.

 Do mesmo modo, uma pessoa sente psiqui­camente aquilo que a cerca por meio do plexo solar, enquanto outra vê psiquicamente, com o terceiro olho, o que está acontecendo.
 Assim como formamos, com os nossos sentidos físicos, uma im­pressão geral de uma pessoa quando a vemos, ouvimos sua voz, tocamos nela ou sentimos seu cheiro, assim também formamos impressões psí­quicas gerais.
 Por meio do centro do sacro, percebemos seus sentimen­tos, e através do centro do plexo solar sentimos se estamos ou não seguros em sua companhia.
 Nosso centro do coração, nos diz se vamos nos magoar ou se podemos nos abrir para amá-la. Através do nosso centro da garganta, “ouvimos” a nossa voz interior nos guiando.
As informações captadas por intermédio do terceiro olho podem vir através de imagens, pois estaremos vendo acontecimentos relacionados com a da vida da pessoa ou das circunstâncias que a rodeiam.
Trata-se do nível da intuição, no qual usamos nossa sabedoria interior. Nesse caso, temos certeza das nossas impressões, o que difere das sensações incô­modas advindas dos chakras inferiores.
A maneira como interpretamos essas informações depende dos me­dos que mantemos nesse centro, pois lidamos com os influxos de dados de acordo com a força do nosso chakra.
Trata-se do nosso centro de força pessoal. Quando somos confiantes, corajosos, nos valorizamos e nos sentimos fortes, esse centro é vigoroso. Nesse caso, os choques, a raiva que é dirigida contra nós e até mesmo um veículo que freia ruidosamente bem perto de nós não nos afetam.
Se esse centro é fraco ou vulnerável por alguma razão e alguém nos ataca verbalmente, seu golpe de raiva pode abri-lo, como se fosse uma bala que atinge o alvo.
 O motivo pelo qual a maioria de nós não consegue lidar com pessoas muito irritadas é o fato de que temos um centro do plexo solar muito sensível. Nesse caso, esse centro fica tenso ou entra em colapso quando se sente ameaçado.
Quando recebemos más notícias, o choque, de um modo geral, é absorvido no centro do plexo solar.
Se somos muito sensíveis, entramos em sintonia com acontecimen­tos universais por meio desse chakra. Assim, as antenas do nosso plexo solar podem captar o perigo de um terremoto do outro lado do mundo; o que nos leva a ficar tensos sem que saibamos por quê.
Muitas pessoas atuam nesse nível sem compreender bem o que acontece. Falei com uma jovem mãe que despertou certa manhã sabendo apenas que não deveria levar os filhos à escola naquele dia.
 Ela não sabia bem por quê; apenas sentia que havia algum perigo. Assim, dei­xou-os em casa. Na hora do almoço, ouviu no noticiário que um homem matara várias crianças numa escola.
O fato ocorrera do outro lado do mundo, mas ela sentiu no íntimo que o perigo que captara tinha passado e à tarde levou os filhos à escola.



No nível físico, esse centro abrange o estômago, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas. Assim, se sentimos perigo por meio desse chakra e nosso abdômen se enrijece, temos problemas digestivos. Isso indica que nós não conseguimos digerir a experiência que sentimos à nossa volta.
Quando reprimimos emoções primitivas, em especial a agressivi­dade, mantemo-las na região do fígado. Assim, se alguém grita conosco com veemência suficiente para fazer sua raiva penetrar nesse chakra, a nossa própria raiva reprimida é atingida.
Eis por que nos sentimos tão mal e com frequência nos enrijecemos ainda mais, curvando o corpo para a frente. Isso sempre indica que precisamos examinar emoções às quais não temos dado atenção....
Depois de um choque, é comum que as pessoas não consigam co­mer; isso ocorre porque esse centro fica paralisado e o estômago fica impossibilitado de produzir suco gástrico.
Se temos raiva de alguém, da vida em geral ou da desumanidade do homem, e nos sentimos impotentes para fazer algo a respeito, inter­nalizamos essa raiva. Os canceres e tumores são manifestações físicas da agressividade reprimida.
A transferência do Poder pessoal.
Quando transferimos nosso poder para os outros, enfraquecemos o chakra do plexo solar. Eis algumas circunstâncias nas quais isso acon­tece:
1.     Quando contamos com alguém, em vez de confiar em nossas próprias forças.
2.     Quando pedimos conselhos, em vez de pensar por nós mesmos. Sentimos que não somos competentes e inteligentes.
3.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Quando precisamos da aprovação e do amor de outrem.
4.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         4. Quando dependemos do apoio de alguém, somos inseguros, infantis.
5.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Quando deixamos que alguém tome decisões por nós.
6.     Quando simpatizamos com alguém em vez de ter empatia com ele.
7.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Quando sentimos a necessidade de socorrer alguém.
8.     Quando nos apegamos às pessoas por não podermos passar sem elas.
9.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Quando nos sentimos culpados ou acusamos os outros, não sabemos lidar  frustrações e perdas.
10.  Quando damos aos outros permissão para nos magoar, irritar, etc.
11.  Quando manipulamos em vez de pedir diretamente aquilo que queremos.
12.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        Quando deixamos que nos manipulem.
13.  Quando tentamos agradar aos outros por temer que eles dei­xem de gostar de nós se não o fizermos.
14.  Quando reclamamos e ficamos nos queixando sem tentar mu­dar aquilo que nos incomoda.

Há alguns anos, enquanto eu almoçava com uma amiga, médium profissional, ela de repente parou, com o garfo no ar, e me disse:
 “Há uma mensagem para você.” Sem parar para tomar fôlego e bem concentrada, ela falou:
 “Deixaríamos que o seu trabalho avança com mais rapidez se pudéssemos ter certeza de que você vai confiar mais em si mesma e deixar de correr atrás dos outros para obter respostas.”
Senti-me como uma colegial. Tomada pela indignação, eu quis negar que corria atrás dos outros em busca de respostas, mas eu tinha tantos amigos espiritualmente sintonizados que era fácil dizer-lhes sim quando se ofereciam para ler o tarô ou pedir-lhes orientação espiritual em vez de fazê-lo eu mesma.
Há momentos em que é útil consultar um bom canalizador ou mé­dium, que podem até mesmo transformar a nossa vida.
 Mas se vivemos correndo atrás de clarividentes e conselheiros em vez de escutar a nossa própria intuição, transferimos nosso poder pessoal e enfraquecemos nosso chakra do plexo solar.
Para nos tornarmos senhores da nossa própria vida, somos cha­mados a fazer a nossa parte por meio da meditação, da concentração e do autodesenvolvimento, vitais para fortalecer nossa ligação pessoal com Deus, com a Divina Presença. Com essa ligação vem a segurança, a paz, a sabedoria e a força interior.
Podemos descobrir coisas importantes e elevar nossa consciência quando trabalhamos com um terapeuta ou conselheiro.
 Podemos obter informações novas e adquirir uma perspectiva mais ampla ao discutir uma questão com um colega ou com os amigos. Isso nos dá forças, desde que tomemos nossas próprias decisões com base em informações mais completas.
 Porém, isso pode ser uma renúncia à responsabilidade pela nossa vida caso corramos para os outros em busca de orientação em vez de formar nossa própria opinião; essa atitude pode retardar o nosso progresso em nossa Senda.
As causas da impotência
Ian era o mais velho de vários irmãos, filho de uma mulher agres­siva e de um homem irresponsável, por vezes violento. Três outros filhos, incluindo gêmeos, nasceram nos três anos seguintes, e seu pai abandonou a família quando a mulher engravidou novamente. Ele de­sapareceu, deixando-os sem recursos nem meios de qualquer espécie.
A mãe de Ian simplesmente não conseguiu suportar tudo sozinha, empobrecida como estava e com uma prole tão grande. A ameaça cons­tante que fazia aos filhos era a de que um dia também iria embora. Era a única maneira de controlá-los que ela conhecia.
Ian, sendo uma criança sensível, vivia num terror abjeto de que a mãe os abandonasse, como o pai já havia feito. Ele passou toda a in­fância tentando agradar essa mulher raivosa para fazê-la ficar. Ian acre­ditava que, quando ela partisse de fato, ele teria de cuidar dos outros -— e não sabia como fazê-lo.
Isso já é carga suficiente para uma criança carregar. Para completai, a mãe controlava sua grande família com irritação, com acessos de violência, com críticas constantes e tentando fazer com que osfilhos se sentissem mal e culpados.
Além disso, ela passava a maior parte do tempo zangada com eles e voltada para dentro de si mesma, o que constitui uma cruel forma de manipulação.
Todos os meios de controle que essa mãe usava danificam o centroda força se ela não puder evitar. Em contrapartida, agindo como ela, prejudicamos nossos filhos até aprendermos a caminhar com as nossa» próprias pernas.
Sendo uma alma evoluída, Ian tinha um grande desejo de aprender as lições que precisava extrair de sua infância. Num nível consciente, ele dispunha de uma grande perspicácia, de uma excelente percepção e de grande força e determinação para dissolver os bloqueios interiores que essas lições representavam.
Num nível interior, Ian tinha dentro de si uma criança morta de medo. Sempre que seus sentimentos da infância vinham à tona, porexemplo, se alguém com a mesma energia da mãe se irritasse com ele,Ian virava uma criança aterrorizada e tentava aplacar a pessoa.
 Ele julgava impotente, achava que nada podia fazer e, ao mesmotempo, que sua vida dependia de fazer a pessoa se acalmar. Era inevitável que lhe faltassem confiança e amor-próprio.
Ele encobriu isso ao escolher uma profissão em que os outros dependessem dele para receber cuidados e empenhava todas as forças em ser muito bom no que fazia e totalmente indispensável.
Para carregar o ônus da infância e, mais tarde, suas responsabilidades de adulto, ele criara para si ombros sólidos e também um grande tórax bem musculoso para defender seu centro do coração.
 Não é tarefa fácil deixar de lado uma tal armadura, mas Ian tinha evoluído como professor ao longo de várias vidas. Ele percebia muitas coisas, tinha muito conhecimento esotérico e a certeza absoluta de que viera para esta vida para ensinar as Verdades Espirituais.

 Ian sabia que precisava acabar com a dor e com o medo gerados na sua infância de poder ensinar com plena convicção.
Ele fez sessões de liberação da raiva com um terapeuta corporal afim de atenuar sua armadura.
 Pouco a pouco, foi dando os passos necessário recuperar sua força e fortalecer seu plexo solar. Depois, gradualmente, foi abrindo cada vez mais o chakra do coração. Ele par­ticipou de muitos grupos de terapia e eu assisti, deliciada, sua criança interior apavorada dissolver-se e suavizar-se.
Eu dava uma atenção particular a todo desenho espontâneo que ele fizera dos pais, pois nesse material a mente inconsciente nos fornece muitas informações sobre a maneira como cuidamos de nós. Era fan­tástico ver que, com o tempo, esses desenhos iam se tomando mais completos, mais flexíveis e prazerosos, indicando que profundas mu­danças iam ocorrendo no nível inconsciente.
Acompanhei Ian, que tivera uma infância tão difícil, deixar de ser um homem que precisava dar constantes justificativas e defender-se, a quem faltava autoconfiança e tinha como centro vital o plexo solar e tomar-se uma pessoa independente, gentil e confiante cujo centro vital, era o coração.
 Se carecemos de confiança e temos medo da nossa própria raiva ou da raiva alheia, estamos agindo a partir do plexo solar. AGORA é o momento de aprender a caminhar com as próprias pernas e elevar a nossa energia ao nosso centro do coração.
Se carecemos de confiança e temos medo da nossa própria raiva ou da raiva alheia, estamos agindo a partir do plexo solar. AGORA é o momento de aprender a caminhar com as próprias pernas e elevar a nossa energia ao nosso centro do coração.
O poder da mente
A mente e o plexo solar estão interligados. A cor do intelecto é o amarelo, que também está ligada ao plexo solar. As bibliotecas são muitas vezes pintadas de amarelo porque sabemos instintivamente que essa cor nos ajuda a estudar e a nos concentrar. Assim, nossos pensa­mentos afetam de maneira direta esse chakra.
Eis por que sugestões diretas positivas na hipnose fortalecem o centro do plexo solar. Há, é claro, muitos bons hipnoterapeutas cujo trabalho fortalece também os outros chakras, mas as sugestões positivas simples na hipnose conferem forças a esse. Vou narrar minha primeira experiência de hipnose por ter ela representado um momento decisivo na minha vida.
Durante os vinte estranhos anos do meu primeiro casamento, eu vivia transferindo para os outros o meu poder. Eu me tomara uma pessoa arruinada pelo nervosismo enquanto me via às voltas com as dificuldades do divórcio e mal conseguia suportar a vida.
Comecei meu curso de hipnose e minha professora disse que me usaria como exemplo para a classe e me faria passar por uma breve sessão de hipnose. 
Nessa sessão, ela me dava forças para que eu conseguisse enfrentar minha difícil situação. 
Ela me pôs num transe leve e fez sugestões diretas que me davam calma e forças e me ajudavam a encarar tudo de modo confiante e relaxado.
Fui para casa sentindo-me capaz de enfrentar tudo e todos! Pela primeira vez, a raiva do meu marido, assim como seus comentários e ameaças, não me afetaram nem um pouco. Eles passaram por mim como o ar saindo de um balão e lembro-me de ter pensado: “Você não tem o poder de me magoar.”
Ele ficou bastante perdido diante da minha nova atitude e parou de me atacar. Para que atacar se não há reação! Quando nos sentimos em paz somos incrivelmente fortes.
No dia seguinte, um carro em alta velocidade, fora de controle, na contramão, passou rente ao meu e abalroou o carro ao meu lado, cau­sando sérios ferimentos nos ocupantes. Meu coração nem sequer1 se abalou. Senti-me capaz de lidar com qualquer coisa.
Depois de uns dias, o efeito da breve sessão de hipnoterapia passou, mas conservei na memória o que era sentir-se totalmente forte. Essa impressão me susteve por muito tempo.
Só permitimos que nos manipulem se não tivermos clareza. Quando sabemos claramente quem somos, que temos direito ao respeito dos outros, que ninguém pode nos atingir sem permissão, não admitimos que ninguém venha a nos manipular. Logo, se deixamos que alguém nos manipule, podemos estar precisando de alguma ajuda a fim de ver com clareza os nossos direitos.
Ser gentil com os outros a partir de um genuíno espaço de amor é uma atitude que aumenta a nossa força e advém de ter como centro vital o coração. Mas com muita frequência agradamos aos outros como um mecanismo de defesa, para evitar que nos rejeitem ou não gostem de nós, e isso enfraquece o nosso plexo solar.
A pessoa que quer agradar, que tem de aplacar, salvar e cuidar dos outros, e ser sempre boazinha, por buscar aprovação ou um sentimento de valor pessoal está agindo a partir do medo, baseado no plexo solar.
O extremo disso é o mártir, o covarde, o manipulador ou o bajulador. Sob essa capa, há uma pessoa desesperadamente carente. Nosso desejo — baseado na necessidade — de ser gentil com os outros enfraquece o nosso plexo solar.
Se nos sentimos arrasados quando cogitamos numa perda, estamos agindo a partir do plexo solar. Assim, se nos arrasa pensar na possibi­lidade de o parceiro nos abandonar, se a ideia de perder a casa; a posição ou nossos bens materiais nos atormenta, se o pensamento de perder o emprego nos deixa em pânico, precisamos fortalecer o plexo solar.
E fácil descobrir se a parte de nós que deseja agradar é movida pela necessidade. Quando renunciamos ao nosso poder a fim de agradar aos outros, ficamos ressentidos no fundo do nosso ser. Se negarmos esse ressentimento, nosso corpo vai nos dar indicações da existência de um problema por meio de artrite, de enxaquecas, de câncer, de dores.
Se decidirmos resgatar nosso poder e rejeitar a atitude de agradar aos outros, a parte de nós dedicada a agradar pode nos deixar com sentimento de culpa. 
A culpa é o outro lado do ressentimento; é o ressentimento contra nós mesmos. 
Ela vem da crença de que somos ruins e nos tira o poder pessoal, evitando que assumamos a responsabilidade pela nossa própria vida.
Eis alguns passos que podemos dar para fortalecer o plexo solar:
1.        Exercícios respiratórios.
2.        Exercícios abdominais.
3.        Expor o plexo solar ao raios solares. Se não houver sol, o me­lhor a fazer é visualizá-lo.
4.         Fazer afirmações positivas para aumentar a confiança.
5.         Tomar todas as pequenas decisões que vivemos adiando e agir a partir delas. Depois, ocupar-se com as grandes.
6.Decidir o que de fato queremos fazer — e fazer.
7. Decidir o que de fato desejamos e pedir diretamente.
8.Se nos sentimos culpados, perguntarmo-nos com relação a que ou a quem temos ressentimento; o que vamos dizer ou fazer para mudar nossa situação.
9. Desvincularmo-nos de pessoas e coisas às quais suspeitamos estar apegados.
10.Tomarmo-nos independentes.
11. O riso afasta o medo do nosso plexo solar.
1   12.Fazer aos poucos todas as pequenas coisas que temos medo de fazer.

Quando recuperamos o nosso poder, ficamos em paz."

Pesquisado por dharmadhannya